terça-feira, 17 de novembro de 2009

PENDORES DO ENGANO - LÍBANO MONTESANTI CALIL ATALLAH

PENDORES DO ENGANO

Daonde Vívelis: 
A arte me devolve o contato com a realidade, se eu permanecesse na ilusão, quem sabe hoje estaria rico.
Deveras todo ser vivente examinasse mais profundamente a afirmação acima colocada, o artista sensível cutuca até encontrar o tesouro, formas de pensar valiosas, enquanto o comum enriquece apenas nos bens.
Quem, nas mutretas enroscadas como arapucas, já notou que o próximo do pai é aquele que nos revela o óbvio também criando? Não pode ser o cientista, o empresário, o político, etc, que o bem, considera, apenas aquilo que lhe dá prazer momentâneo.
Consumilis Hipócritus: 
"tudo é inventado!"
A tarefa é delegada a aquele que vê o além da realidade falsa. Ao artista autentico cabe mostrar os caminhos que levarão as camadas intelectuais a seguirem rumo a vida verdadeira, mesmo às vezes sendo usado como bem de manobra.
Esperneando, para livrar-se de amarras, vem sempre, este cidadão com ares de anormal, apontando o indicador aos caminhos mais coerentes a seguir, estranhas formas de expressão nada têm a haver com loucura, dado que o pensador verdadeiro, se sobrasse exatamente por saber analisar melhor, distinguindo o falso do verdadeiro ou a mentira da verdade.
Incomum sim, mas também normal, diferentemente daqueles que seguem padrões mais fúteis e fáceis, já que por ali todos vão e admiram os que se sobressaem mesmo sendo perfeitos hipócritas.
As formas que o artista adota para sua expressão podem ser esquisitas, mas laboratório mental é muito complexo para o exame superficial do leigo.
O óbvio, longe do alcance da maioria que se julga pensante é que o motor da humanidade é menos a razão do que os pendores da paixão e da emoção, que seguem em busca de afeto e conquista de admiração e mentes.
O conforto resultante da conquista material, independe das condições, intelectuais, morais e sociais resultantes das atitudes que levam ao sucesso aquele que enriquece.
Vale apenas o auge.
Não se pode afirmar que a hipocrisia brota como louvor a sua conquista, exercida em nome da desgraça alheia. Mas sim que em nome do progresso deve servir como exemplo para os outros todos.
Procutorun Demasiadun:
"Não haverá desgraça diante do sucesso coletivo".
Mas o artista impecável salienta que o pensar igual coletivo pode estar enganado, se ignorarmos o que antes já fora delineado pela natureza.
Nesse instante corremos o risco de nos extinguirmos.
A barba do Senhor não escurece enquanto à sua revelia caminhamos ignorando o artista. Afinal foi por sua vontade que os mesmos artistas devem apresentar as soluções, para os problemas da humanidade, que ficam eternamente sendo postergadas.
Procutorun Demasiadun:
"Quem confeccionou o belo através das mãos do artista?"

Líbano Montesanti Calil Atallah 
Professor




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