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libanoatallah@terra.com.br
LÍBANO MONTESANTI CALIL ATALLAH
BIBLIOTECA
LÍBANO CALIL
ATALLAH
PROPOSTA
SÃO PAULO
2010
libanoatallah@terra.com.br
APRESENTAÇÃO
Conforme Solicitação da Biblioteca Nacional de Brasília
BIBLIOTECA LÍBANO CALIL ATALLAH E SUA HISTÓRIA
Quando
começaram a construir a Avenida 23 de Maio, que liga o centro de São
Paulo à região sul, meu pai afirmou que era em homenagem a ele, essa é a
data de seu aniversário.
Naquela
época estavam tirando de circulação os bondes de São Paulo. Muitos, eu
me lembro bem, lamentavam a falta que faria um meio tradicional de
transportes. Outros achavam que precisava mais praticidade e rapidez e
os bondes eram lentos.
Meu
pai me ensinava a andar sozinho por São Paulo, tinha uns sete ou oito
anos de idade, já ia para sua livraria, de livros raros; ainda instalada
na Avenida Rangel Pestana, bem próximo da Praça da Sé. Ele já era
famoso, talvez por ser um dos primeiros livreiros, ainda trabalhava com o
Ementário Forense fichário de jurisprudência. Queria me educar para
poder mais adiante ajudá-lo, minha mãe esperava isso de mim, também.
Essas
poucas coisas desimportantes, a principio, já mostram um pouco da
personalidade Líbano Calil Atallah e também o inicio de minha formação
como livreiro antiquário.
Em
casa, a nossa biblioteca já estava sendo organizada. Desde criança ele
já comprava livros, lia-os e em seguida os arquivava. Os livros iam
chegando e sendo acomodamos nas poucas estantes que meu avô Pedro havia
deixado para nós, era no antigo escritório de advocacia, que meu pai já
ia acomodando o acervo que no futuro se transformaria em uma biblioteca
de renome e bom conceito.
Um
dia minha mãe me levou a sua nova livraria, era na Rua Barão de
Itapetininga, exatamente onde os modernistas sempre se reuniam e
freqüentavam, era uma passagem para a Rua 24 de Maio e se chamava
Galeria Itá, foi ali que o Senhor Auguste Louis Beneteau fundou a
primeira galeria de artes de São Paulo, a Galeria Itá de Artes, essa
mesma galeria providenciava as molduras e serviços de restauração de
obras de arte, tudo começou por ali. Hoje funciona como a passagem para a
Rua 24 de Maio.
O
senhor Beneteau, depois da reforma que transformou o espaço em um mini
Shopping, ainda mantinha exposto em uma das lojas algumas obras
importantes. Ficou em um espaço onde mantinha a mesma Galeria porem; bem
menor que antes. Ainda me lembro do Salvador Dali sobre um cavalete,
bem na frente da vitrine.
Era desejo de meu pai estar instalado no Centro Nobre Paulistano.
Quando
chegávamos à livraria, ainda de mãos dadas, quando da primeira vez, vi
meu pai ainda martelando algumas prateleiras; estavam vazias ainda, os
livros estavam na da Rangel Pestana, a antiga sede da Livraria Calil e
vinham chegando aos poucos, tudo estava improvisado. Mas sei que os
clientes já sabiam do novo espaço, ouvia meu pai comentar. O primeiro
frequentador nobre que me vem à mente foi o primeiro livreiro de São
Paulo, o senhor Américo. Ele tinha porte de livreiro mesmo, pacato,
culto, bem vestido estava sempre disposto a orientar meu pai, era muito
seu amigo.
Vinham
até ali empresários, artistas, ministros e escritores como Cassiano
Ricardo, Isaac Grimbreg de Mogi das Cruzes, Byron Gaspar, Pedro Corrêa,
Di Cavalcanti, Otelo Zeloni, Paulo Goulart, Ronald Golias, Paulo
Brossard, Golberi Do Couto e Silva, Antonio Hermínio de Moraes, David
Primo Lattes, Paulo Egídio Setúbal o mesmo que recompunha a biblioteca
de seu pai o escritor Paulo Setúbal.
Dr.
Rubens Borba de Morais, sentava-se sempre para falar de livros, me
lembro dele com o livro de Hans Staden nas mãos, um dia ele acabou
comprando, já afirmei isso em outro texto. Por nossa livraria, Dr. José
Mindlin, frequentador assíduo também sempre deixava suas boas
impressões.
Freqüentei a casa de Dona Tarsila do Amaral, na Rua Albuquerque Lins, em nome de meu pai
Nós
conversávamos muito, eu fazia lhe fazia muitas indagações, mesmo depois
de meu pai pedir que não que não a incomodasse com aquela montoeira de
perguntas, como de hábito, recomendava para não contar piadinhas e nem
perguntar sua idade.
Monteiro
Lobato, Walter Moreira Salles, Alfredo Buzaid, Dílson Funaro, são mais
alguns dos nomes de referência para a Livraria Calil Antiquária que se
tornou a mais conceituada em todo nosso país. Era a postura equilibrada
na pessoa de um homem correto, extremamente educado e culto acabou por
exigir de todos: enorme respeito pela nossa casa, que hoje está sob as
batutas de Maristela Calil, minha prezada irmã.
Muitos
jornalistas frequentavam a livraria, não tinha como exercer a profissão
sem a passagem obrigatória pela Livraria. Nicolau Duarte, do jornal O
Estado de São Paulo, era muito assíduo, saia de lá com enormes pacotes.
Um dia sua biblioteca foi comprada por meu pai, sua família não tinha
como preservá-la.
Dr.
Érico João Siriuba Stickel, grande bibliófilo, autor do importante
livro "Uma Pequena Biblioteca Particular", catalogo de seu próprio acervo,
que ilustra o enorme patrimônio nacional cultural, ainda em mãos
particulares.
Pois
bem! Ai está e um desses principais acervos e é exatamente o que hora
preservamos em nossa casa, que está aos cuidados, principalmente de meu
irmão Francisco e de minha mãe Haydée.
Por
demais comentados, pelos estudiosos, que sempre desejaram examiná-lo,
que ficaram sem essa chance, pois meu pai atarefadíssimo com o livro
sobre a história da religião católica no Brasil, e já adoecido, não pode
atendê-los, muito embora fosse desejo dele, mesmo depois de instalá-la
muito bem, até para poder preservá-la melhor.
Meu
pai antes de classificar os livros que adquiria com o objetivo de
estudá-los e depois levá-los ao acervo, examinava sempre o estado de
conservação dos mesmos e por muitas vezes preferia esperar o tempo que
levava para encaderná-los, para depois ler. O exemplar sem conservação o
incomodava.
Assim
ao adentrar ao recinto da nossa biblioteca verificamos o esmero de meu
pai, toda ela, ou quase toda, está encadernada em couro. Não houve
desleixo nenhum minha família, sabe como preservá-la.
Sobre
a área que trata da História da Religião Católica no Brasil, deixou
muito claro que era a biblioteca mais completa que existe, colecionou
tudo, para posteriormente escrever o catálogo o mais completo possível
sobre o assunto. Salientou que uma biblioteca assim pode valer o valor
que se quiser estipular, pois é única, qualquer Universidade pode se
interessar. Qualquer estudioso de história da religião católica no mundo
tem estudar o Brasil, maior país católico do mundo.
A Biblioteca deveria ter como proposta principal atender o estudioso e o intelectual de várias áreas, não era a ilusão de apenas ostentar livros bonitos para impressionar o espectador.
Quando uma Biblioteca é constituída com objetivo de aparentar, tem características muito evidentes de exibicionismo. Fica patente que esse tipo de acervo não tem personalidade. Ou não foi lido, manuseado, etc.
Essa Biblioteca em questão atende totalmente o pesquisador das áreas que a compõe.
Segue neste tópico abaixo uma pequena lista de alguns livros que representam as áreas abaixo também descritas.
A Biblioteca deveria ter como proposta principal atender o estudioso e o intelectual de várias áreas, não era a ilusão de apenas ostentar livros bonitos para impressionar o espectador.
Quando uma Biblioteca é constituída com objetivo de aparentar, tem características muito evidentes de exibicionismo. Fica patente que esse tipo de acervo não tem personalidade. Ou não foi lido, manuseado, etc.
Essa Biblioteca em questão atende totalmente o pesquisador das áreas que a compõe.
Segue neste tópico abaixo uma pequena lista de alguns livros que representam as áreas abaixo também descritas.
JUSTIFICATIVA
Permitir aos
pesquisadores, estudiosos, colecionadores, acadêmicos e demais
aficionados do assunto, que tenham a disposição o rico acervo até agora
reservado.
Evitar
o ostracismo e promover bens culturais, enaltecendo o logradouro
valorizando-o em todos os níveis inclusive turisticamente.
Criar
oportunidade à população interessada em descobrir talentos literários e
ou artísticos culturais, ainda em estado latente, através de pesquisa.
Promover
a cidade, agora em situação privilegiada de acessos viários para
receber visitantes, compradores, colecionadores ávidos por enriquecer
suas coleções e curiosos que procuram entretenimento cultural e
artístico.
Fomentar
através de sua nova história, debates, congressos, seminários e eventos
relevantes, interativos, tendo como suporte e base rico e reconhecido,
documentário cultural que dá sustento a qualquer evento de grande porte.
Lembremos que a ultima palavra em marketing é o Cultural.
Permitir
que o acervo, continue, ostentando o nome de seu criador, Líbano Calil
Atallah, que como pessoa simples e de mentalidade democrática, permitiu
através de seu desprendimento que os cidadãos desta estância se
dispusessem do mesmo acervo para todos nobres fins.
BIBLIOTECA LÍBANO CALIL ATALLAH
Biblioteca de Viajantes.
Coleção Brasiliana Completa.
Coleção Brasiliana Série Formato Grande Completa.
Biblioteca Paulística.
Biblioteca de Catálogos Bibliográficos.
Biblioteca Poética.
Biblioteca de Literatura Brasileira.
Biblioteca Artística.
Biblioteca de Dicionários.
Biblioteca Histórica Brasileira.
Biblioteca Histórica Religiosa Brasileira. Única completa. 5000 vols.
Biblioteca Machadiana. Toda em 1as. Edições.
Biblioteca Histórica Brasileira. Série formato luxo completa.
Biblioteca Histórica Paulista completa
RELIGIÃO
Benigno, Diogo: Exposição da Doutrina da Igreja Cathólica, Lisboa, 1768.
Bernardes, P. Manoel: Estímulos de Amor Divino. Lisboa. 1758.
Lucena, Padre Joam de: História da Vida do Padre Francisco de Xavier. Lisboa. 17...
Vasconcelos: Chronicas da Companhia de Jesus no Brasil.
Ramos, Mathias Aires: Reflexões Sobre a Vaidade dos Homens. 1752.
Almanach Nona Plu. 1522.
Boucher, Adolphe: Histoire des Jesuites. 184.
Pastells, R. P. Pablo: Historia de la Companhia de Jesus en la Provincia del Paraguay. 1912. Madrid.
Tellez, P. M. Balthazar: Cronica da Companhia De Jesus na Provincia de Portugal. 1645.
Sousa, Fr. Luiz de: Primeira Parte da Historia de São Domingos. 1866. 6 vols.
Vide, D. Sebastião Monteiro da: Constituições Primeiras do Arcebispado da Bahia. 1853.
Coleccion
General da Las Providencias Hasta Aqui Tomadas por El Gobierno sobre el
Estrañamiento y Ocupacion de Temporallidades de los Dominios de S.M. de
España, Indias, E Islas Filipinas. 1767.
Aprendix A?s Reflexões do Portugues...Clemente XIII. 1759.
Resposta
e Reflexões à Carta que D. Clemente José Collaço Leitão Bispo de Cochim
Escreveo a D. Salvador dos Reis Arcebispo de Cranganor Sobre a Sentença
a Inquisição de Lisboa Proferio em Setembro de 1744 contra o herege
Gabriel Malagrida. 1734.
Viera, P. Antonio: Arte de Furtar. 1744.
Azevedo, D. Joaquim de: Chronologia dos Summos Pontífices Romanos. 1784.
Florez, P. M. F. Henrique: Clave Historial Com que se Abre La Puerta a la Historia Eclesiástica y Política. 1749.
Bossuet, Diogo Benigno: Exposição da Doutrina da Igreja Cathólica...1768.
Caeiro, José: Jesuítas do Brasil e da Índia.
Aquino, Santo Thomas de: Suma Teológica.
BIBLIOGRAPHIA
Blake, Sacramento: Dicionário Bibliographico Brazileiro. 7vols. Fac-simile.
Rodrigues, J. C.: Catálogo de Livros Sobre o Brasil
Catálogo de Obras Raras da Biblioteca Municipal Mário de Andrade.
Reis, Irene Monteiro: Bibliografia de Euclides da Cunha.
Studart, Gastão de: Dicionário Bibliográfico Cearense. 3 vols.
Rodrigues, José Honório: Historiografia e Bibliografia do Domínio Holandês no Brasil.
Melo, Luiz Correa de: Dicionário de Autores Paulistas.
Rodrigues, J. C.: Catalogo de Livros Sobre o Brasil.
Catálogo da Livraria dos Condes de Azevedo e de Samodães. 2 vols.
Biblioteca Nacional: Catálogo dos Cimelios.
Baldus, Herbert: Bibliografia Critica da Etnologia Brasileira.
Catalogo de Incunábulos da Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro.
Machado, Diogo Barbosa: Biblioteca Lusitana.
Freitas, Afonso de: A Imprensa Periódica em São Paulo.
Carvalho, Alfredo de: Biblioteca Exótica Brasileira. 2 vols.
Ayrosa, Plínio: Apontamentos Para Bibliografia da Língua Tupi-Guarani.
Innocêncio: Dicionário Bibliográfico Português. 23 vols.
Moraes, Borba de: Bibliographia Brasiliana. 2 vols.
Garraux, A. I.: Bibliographie Bresilienne.
POESIA BRASILEIRA, SÉCULOS XVIII, XIX E XX
Almeida, Guilherme: Toda Poesia. 7 vols.
Andrade, Carlos Drummnd de: A Rosa do Povo.
Rilke, Rainer Maria: Poemas. 2 vols.
Guimaraens, Alphonsus: Poesias. 2 vols.
Lima, Jorge de: Obra Poética.
Meireles, Cecília: Obra Poética.
Mangabeira, Francisco: Ultimas Poesias.
Motta, L.: Violeiros do Norte.
Albuquerque, Medeiros e: Poesias Completas de D. Pedro II.
Garção, P. A. Corrêa: Obras Poéticas e Oratórias.
Romero, Silvio: Contos Populares do Brazil.
Bocage, Manoel Maria B.: Obras Poéticas. Ed. Século XVIII. 3 vols. (1869)
Parnaso Lusitano. 6 vols. Ed. Original século XIX.
Florilégio da Poesia Brasileira. 3 vols. Ed. Original século XIX.
Quintana, Mario: A Rua do Catavento.
Azeredo, Magalhães de: Balladas e Fantasias.
Mendes, Odorico: Virgílio Brasileiro. Ed.Original.
Lima, Jorge de: Antologia Poética.
Mendes, Murilo: Poesias.
Meireles, Cecília: Mar Absoluto.
Pernetta, Emiliano: Setembro.
Moura, Emílio: Itinerário Poético.
Mendes, Murilo: Transistor ? Antologia de Prosa.
Bilac, Olavo: Poesias.
Byron: Obras.
Épicos Brasileiros. Século XIX. Ed. Original. 1819.
Gama, José Basílio da: O Uraguay. Ed. original
Bopp, Raul: Urucungo. 1a. Edição. Capa integra.
Andrade, Oswald: Pau Brasil. 1a. Edição integra.
Dias, A. Gonçalves Dias: Cantos Colleção de Poesias. Ed. Original.
Corrêa Junior: Trovas. 1a. Edição.
Durão, Santa Rita: Caramuru. Ed. Original. Séc. XVIII.
Almeida, Guilherme: Encantamento. 1a. Edição.
Cearense, Catullo da Paixão: Poemas Escolhidos.
Critilo: Cartas Chilenas.
Souza, Cruz: Evocações.
Porto-Alegre: Brasilianas. Séc. XIX.
ARTES
Martins, Aldemir: 7 Serigrafias, originais e assinadas.
Debret, J.B.: Quarenta Paisagens Inéditas, 1970.
Mourão, Noemia: Bahia em quinze estampas. Prefácio de Murilo Mendes. Autografada para Líbano Calil Atallah.
Ferrez, Gilberto: O Brasil de Thomas Ender 1817. Autografado para Líbano Calil.
Mec: Dicionário Brasileiro de Artistas Plásticos.
Lima, Herman: Rui e a Caricatura.
Pereira, Duarte Pacheco: Esmeraldo de Situ Orbis. 1892.
Barroso, Gustavo: Uniformes do Exercito Brasileiro. Ilustrado por J.W.R.
História da Colonização Portuguesa no Brasil. 3 vols.
Primores da Pintura no Brasil. 3 vols.
Leite, Aureliano: História da Civilização Paulista. Formato Grande.
Ferreira, Alexandre Rodrigues: Viagem Filosófica. 2 vols.
Barléu, Gaspar: História da Colonização Holandesa no Brasil. Fac.Símile.
DICIONÁRIOS
Biblioteca com 200 vols.
Viotti, Manoel: Dicionário de Gíria Brasileira. 1a. e 2a. Ed. Sendo esta bastante ampliada.
Montoya: Dicionário da Língua Guarany.
Galvão, Ramiz: Vocabulário Etimológico Orthographico e Prosódico.
Restivo, Paulo: Vocabulário de la Lengua Guarani.
Viana, Gonçalvez: Apostilas aos Dicionários Portugueses.
Saraiva, F. R. dos Santos: Novíssimo Dicionário Latino-Portuguez.
Cascudo, Luiz da Câmara: Dicionário de Folclore Brasileiro.
Góis, Carlos: Dicionário de Afixos e Desinências.
PEQUENA LISTA COMPLEMENTAR DE LIVROS QUE SE FAZEM CONSTAR DA BIBLIOTECA LÍBANO CALIL ATALLAH
Musica e Artes, Literatura
Vasconcelos, Ary: Panorama da Música Popular Brasileira. 2.vols.
Campos, Augusto de: Balanço da Bossa.
Carpeaux, Otto Maria: Uma Nova História da Musica.
Tinhorão, José Ramos: Pequena História da Musica Popular.
Passos. C. de: Vultos e Temas da Musica Brasileira.
Jorge, Fernando: Vidas de Grandes Pintores no Brasil.
Loon, H. Van: As Artes.
Cavalcanti, Carlos: Como Conhecer a Pintura Moderna.
Murici, Andrade: Villa-Lobos.
Roberti, Salvatore: Carlos Gomes.
Mello, Homem de: Musica Popular Brasileira.
Silveira, Marcel: A Outra Critica.
Pontes, Vieira: Lira Teatral.
Jorge, Fernando: O Aleijadinho.
Alves, Henrique: Sua Excelência o Samba.
Dicionário Enciclopédico da Musica e Músicos.
Pahler, Kurt: História Universal da Musica.
Fontes, José Vieira: Lyra Popular Brasileira.
Bettencourt, Gastão de: Temas Da Musica Brasileira.
Guimarães: Artes Plásticas no Brasil.
O Teatro no Brasil da Colônia a Regência.
Itinrê, Basílio: Mangueira, Montmartre e Outras Favelas.
Abramo, Lívio: Xilogravuras.
D’Horta, Arnaldo Pedroso: Desenhos, Incisões, Xilogravuras.
Acquarone, F: Mestres da Pintura no Brasil.
Acquarone, F: História da Musica Brasileira.
Nigra, Silva: Três Artistas Beneditinos.
Luciana, Dalila: Ary Barroso... Um Turbilhão
Menezes, Ivo Porto: Manoel da Costa Athaíde.
Souza, J. Galante: O Teatro no Brasil.
Malraux, André: As Vozes do Silencio. 2 vols.
Penalva, Gastão: O Aleijadinho de Vila Rica.
Lima, Herman: História da Caricatura no Brasil. 4 vols.
Maris, Vasco: A Canção Brasileira.
Campiglia, Oscar: Igrejas do Brasil.
Coleção Mário de Andrade, USP.
Etzel, Eduardo: A Arte Sacra Berço da Arte Brasileira.
Machado. Carvalho: Antiguidades Brasileiras.
Alencar, Edgar de: O Carnaval Carioca Através da Musica.
Martins, Wilson: História da Inteligência Brasileira, 7 vols.
Lima, Oliveira: Aspectos da Literatura Colonial Brasileira.
Moraes, Mello: Curso de Literatura Brasileira.
Muller, Charles: Literatura do Século XX e Cristianismo, 3 vols.
Veríssimo, José: Estudos de Literatura, 6 vols.
Kayser, Wolfgang: Analise e Interpretação da Obra Literária. 2 vols.
Sardinha, Antonio: Feira dos Mitos Glossário dos Tempos.
Lins, Álvaro: Jornal de Críticas.
Haddad, Jamil Mansur: Revisão de Castro Alves. 3 vols.
Pongetti: Anuário Brasileiro de Literatura. 1937 a 1942.
Mesquita, Lopes: Castro Alves. 3 vols.
Viegas, Arthur: O Poeta Santa Rita Durão.
Romero, Silvio: História da Literatura Brasileira. 2 vols.
Campos, Humberto de: Diário Secreto. 2 vols.
Gama, Lopes: Eloqüência Nacional.
Grieco, Agripino: Evolução da Poesia Brasileira.
Amado, Gilberto: Depois da Política e outras obras.
Grieco, Agripino: Caçadores de Símbolos.
Pena Jr., Afonso: A Arte de Furtar e o Seu Autor. 1946.
Romero, Sylvio: História da Litteratura Brazileira, 2 vols. 1888.
Rabelo, Silvio: Euclides da Cunha.
Lobato, Monteiro: Urupês e outras obras em primeiras edições.
HISTÓRIA
Muriel, P.: História Del Paraguay, Madrid, 18...
Southeys, Robert: History of Brazil. 3 vols. Séc.XIX originais.
Diniz, Ferdinand: Le Brésil. 1987
D? Orbigny, Alcide: Voyage Pittoresque Dans Lês deux Amériques.
Séc. XIX.
Kidder And Fletcher: Brazil And The Brazil. Século XIX.
D? Orbigny, Alcide: Voyage Autor du Monde. 2 vols. Séc. XIX.
Koster: Travels in Brazil.
Biard: Deux Annés Au Brésil.
Arago, J.: Voyages Autor du Monde.
Ptolomeu: 1564.
Mancin, Arthur: Voyages et Decouvertes. 1880.
Levasseur, E.: Le Brésil. 1889.
Rios Filhos, Adolfo Morales de los: O Rio de Janeiro Imperial.
Edmundo, Luiz: O Rio de Janeiro nos Tempo dos Vice-Reis.
Laet, Joannes de: Historia ou Annaes da Companhia de Privilegiada das Índias Ocidentais.
Pizarro: Memórias Históricas do Rio de Janeiro. 9 vols.
Tesechauer, C.: Historia do Rio Grande do Sul. 2 vols.
Cunha, Euclides da: Os Sertões. Três primeiras edições.
Varnhagem, Francisco Adolfo: Historia das Luctas com os Holandeses no Brazil. 18....
Amaral, Braz: Resenha Histórica da Bahia.
Santos, Lucio Jose dos: A Inconfidência Mineira.
Moraes, Raymundo: O Meu Dicionário das Cousas da Amazônia.
Costa, Pereira da: Historia da Guerra do Brasil. 4 vols.
Lima, Lourenço Moreira: A Coluna Prestes.
Bormann, J.B.: A Guerra do Paraguay, 3 vols.
Fragoso, A. T.: Historia da Guerra Entro a Tríplice Aliança e o Paraguai. 3 vols.
Varnhagem, F.A.: Historia da Independência do Brasil.
Barbosa, Rui: Replica, Treplica. 2 vols.
Seguro, Visconde de Porto: Historia Geral do Brasil. Séc. XIX. 2 vols.
Corografia Brasílica. 2vols. Séc. XIX.
Handelmann, R.: Historia do Brasil.
Pitta. Sebastião da Rocha: Historia da América Portugueza. Séc. XIX.
Freyre, Gilberto: Casa-Grande & Senzala.
Amitage, J.: Historia do Brasil. Séc. XIX.
Cartas do Imperador D. Pedro I a Marqueza de Santos.
Marc, A.: Le Brésil. 2 vols.
La Condamine, M.de: Relation Abregée D?Un Voyage Fait Dans le Intérieur de L? Amerique Méridionale. 1778.
Koster, Henry: Travels of Brazil. 1817.
Pinkerton, John: Modern Geography. 1803.
Koster, Henri: Voyages Dans La Partie Septentrionale du Bresil. 1818.
Mawe, Jhon: Voyages Dans le Interieur du Bresil.
Lafitau, P.: Moeurs Dês Sauvages Ameriquains. 1724.
Maximilian, Prince: Brazil. 1820.
Andrews, C. C.: Brazil. 1847
Kidder, D. F. & Fletcher, J. C.: Brazil and the Braziliens. 1857.
Ribeiro, Clovis: Brazões e Bandeiras do Brasil.
Bruno, Hernani da Silva: História e Tradições da Cidade de São Paulo. 3 vols.
Ellis Junior, Alfredo: História de São Paulo.
Machado, Alcântara: Vida e Morte do Bandeirante.
Sant?Anna, Nuto: São Paulo Histórico.
Carvalho,
Francisco Freire de: Memória Que Tem Por Objeto Reivindicar Para a
Nação Portugueza a Glória da Invenção das Machinas Aerostaticas.
Séc.XVIII.
CATÁLOGO SUCINTO DA BIBLIOTECA APRESENTADO EM BRASILIA COM 119 OBRAS E COM
AS REMICIVAS:
1. Denis, Ferdinand.BRÉSIL. COLOMBIE ET GUYANES, par
M.C. Famin. Paris, Firmin Didot Frères, 1837.
Obra ilustrada fora do texto. Encadernado original ótimo estado.
Denis foi
nomeado em 1838 bibliotecário
da Biblioteca do Ministério da Instrução Pública. Em 1841foi
transferido para a Bibliothèque Sainte-Geneviève, onde exerceu a função de
conservador até 1865,
quando passou a administrador, cargo que exerceu até ser aposentado compulsoriamente
em 1885.
Foi um escritor infatigável, sobre o Brasil,
entre história, costumes e literatura escreveu diversos livros e artigos ao
longo de mais de sessenta anos.
Sua dedicação em favor da cultura brasileira foi muito
apreciada pelos intelectuais e governantes brasileiros e lhe valeu a comenda da Imperial Ordem da Rosae a Imperial Ordem do Cruzeiro, na categoria
de oficial. Na França recebeu a Cruz da
Legião de Honra. Uma de suas obras: Resumo Histórico do Brasil,
publicado no Brasil em 1831foi adotado pelas escolas brasileiras durante o segundo
reinado.
Esta
obra do jornalista FERDINAND DENIS é muito cobiçada pelos
colecionadores de iconografia brasileira. É ricamente ilustrada com 100
preciosas gravuras impressas sobre chapa de aço, preto e branco, que
poderiam ser posteriormente coloridas, apenas por especialistas.Nossos
exemplares completos são raríssimos e íntegros sendo que um deles ainda
mantém sua capa de brochura original, e sem aparos nas margens.O que
torna essa obra cada vez mais rara é o comercio de suas gravuras para
decoradores, que simplesmente desmancham os livros para emoldurarem suas
gravuras.
2. Spix And Martius. TRAVELS IN BRAZIL, in The Years 1817/1820. London. Longman, 1824.
First
edition in English. In the four years Spix traveled in Brazil, he
amassed a truly groundbreaking collection of plants, insects, and birds
and had the good fortune to get all of them back to Germany safely.
Between 1824 and 1834 he published important works on the plants,
snakes, fish, and birds he collected; the last has been described as “a
classic and fundamental treatise on the birds of Brazil, with a
description and portrayal of many new species” (Wood, 579).
His
account of the expedition begins with the obligatory chapters devoted
to the crossing and a description of Rio de Janeiro. The narrative warms
when he escapes the city to a mountainside spring: “When exhausted by
exertion and fatigue we often refreshed ourselves here with the cool
water, and, overshadowed by the trees teeming with life, in sight of the
distant sea, examined our ample booty in birds, insects, and plants. We
can never forget the feelings that were excited in us here; and only
the man of a tranquil mind, who feels himself happy in the enjoyment of
the beauties of nature, can appreciate the extent of the bliss, which we
pilgrims from the north experienced among such magnificent profusion.”
The cloth has a few stains and discolorations; the plates have been expertly washed to remove foxing. Scarce. (Wood, 579).
Essa
edição em inglês da obra, desses dois cientistas alemães é extremamente
rara entre nós brasileiros, exatamente por ter sido editada em local
distante, dessas nossas paragens e por existirem ainda poucos exemplares
íntegros. Devemos notar o fato de que esses poucos já ocupam estantes
de bibliotecas oficiais e não serão jamais levados novamente ao comercio
alfarrabista.
3. MAXIMILIAN 1815 , 181...et 1817. Traduit par J.B.B. Eyriès. 1821. 3 vols texto e Atlas.
This
paper analyzes how Brazilian Indians are depicted in the
illustrationsof the travel account Deux Années au Brésil by François-
Auguste Biard (1799– 1882). Published by Hachette in Paris in 1862, the
book includes 180 wood engravings, drawn by Édouard Riou from Biard's
original sketchesand engraved by several French artists. The way the
painter representsthe Indians reveals the kind of relationship he kept
with them during his journey in Brazil. Even if most of the engravings
are ethnographic portraits, some images give rise to a new
representation of Brazilian Indians, as corrupted and diabolic. Several
portraits of "civilized" natives are almost caricatures. Seeking to
entertain the reader, many engravings depict conflicts between the
painter and his models. In some illustrations, while Biard isthe
powerful hero, Indians are ridiculed. But even using stereotypes and
exaggeration, these images show how close the painter's relationship
withhis Indian models is.
Essa obra adquirida na Livraria Parthenon ainda instalada na Avenida Paulista, enquanto administrada por Alvaro Bittencourt, ex sócio do famoso bibliófilo José Mindlin, é extremamente rara completa e possivelmente pertenceu a sua coleção, pois após a morte de Bittencourt, seu filho vendeu anunciando nos jornais que eram realmente da coleção do ex-sócio de seu pai. Claro que devemos considerar que se fizer acompanhada do Atlas, com as gravuras, fica quase impossível de se encontrar a venda no mercado livreiro mundial. Nosso exemplar está em excelente estado de conservação e completo, inclusive com o Atlas.É obra de alto valor e muito rara.É da edição francesa, tirada no inicio o século XIX.
4. Ptolemaei, Cl.. GEOGRAPHIA ALEXANDRINI. Ilustrado com seis4 cartas fora do texto com cancela, capa em pergaminho de época.
Very
rare. A new edition, revised and annotated by Josephus Moletius.
Contains the same series of double-page maps as the 1561 edition, which
are partly based on those of Jacopo Gastaldi in the edition of 1548, but
on a larger scale. According to Nordenskiold, two important innovations
were introduced (by the 1561 edition) into cartographical literature.
One: the division of the Map of the World in two hemispheres. Two: The
re-issue of the Zeno Map of the Arctic Regions, which had appeared first
3 years before. "If the remarkable map in this little work had not
received extensive circulation, under the sanction of Ptolemy's name, it
would probably have been forgotten. During nearly a whole century it
exercised an influence on the mapping of the northern countries, to
which there are few parallels in the history of cartography". Sabin
66489; Thacher II, p.40; Nordenskiold p.26 no. 30; JCB I/I, p. 214;
Stevens, p.50. Olim a Bilibaldo Pirckheimherio traslata, a nunc multis
codicibus graecis collata, pluribusque in locis ad pristinam ueritatem
redacta a Iosepho Moletio Mathematico. 2 parts with
separate pagination. [8], 112, 286, [1] blank, [257], [64]pp. index.
Short thick 4to, bound in full stiff vellum (very sound and complete
copy; some dampstains, but none too severe), red edges. Illustrated with
64 fine double-leaf copper engraved maps, including the rare "World in
Hemispheres". Additional large in-text engravings and decorative
initials throughout. Venetia: Apud Vincentium Valgrisium, 1562. Text in Latin. [Attributes: Hard Cover]
Todos
nós já ouvimos falar da obra do cartógrafo do qual no século XVI
passou-se com o advento da impressa a publicar suas obras, foram várias
edições que o grande público não se cansara de cobiçar, era uma das
poucas obras não religiosas a estarem a disposição do grande
público,portanto Cláudio Ptolomeu. Todos os antigos estudiosos deixavam
bem claro que sua obra era básica. Não podia faltar em nenhuma estante
de Geografia da época. Hoje raríssima, pois a maioria de suas diversas
edições; já foram desmanchadas pelos colecionadores de mapas antigos.
Essa nossa edição está ainda com a capa em pergaminho de época e
completa. São mais de cento e vinte mapas gravados em cobre. Ainda em
preto e branco. Traz também dois mapas sobre o Brasil, sendo que um
deles é da América do Sul. O mapa do Brasil é um dos primeiros impressos
sobre nosso país. Nada poderia ser mais primitivo.É impossível
encontrar outro exemplar a venda, principalmente completo.
5. -Koster, Henry. TRAVELS IN BRAZIL. Second edition. London. Longman. 1817. Gravuras coloridas a mão for a do texto.
5. -Koster, Henry. TRAVELS IN BRAZIL. Second edition. London. Longman. 1817. Gravuras coloridas a mão for a do texto.
O
livro de Koster veio a ser dedicado a Robert Southey, “o poeta laureado
da Inglaterra”, possuidor da preciosa biblioteca de 14.000 volumes, da
qual ele se valera em suas consultas, e autor do clássico History of the
Brazil3 v., impresso na mesmaeditora inglesa entre 1810 e 1819. Southey
foi um dos primeiros a elogiar a obra de Koster, em artigo publicado na
Quarterly Review (XVI n.º 32, janeiro de 1817. p. 344-387). Seguindo-se
a este, outros mais exaltaram o seu livro de viagens: o ensaísta John
Foster, na Ecletic Review, diz ser a sua “obra de mérito considerável,
tanto pelas informações que encerra quanto pelos princípios de justiça e
de humanidade que ajuda a confirmar”;Augustan Review, dezembro de 1816;
European Magazine, de janeiro de 1817; James Henderson, in The History
of the Brazil etc. (Londres: Longman, 1821), que o conheceu nos seus
últimos dias, em fins de dezembro de 1819, diz ser ele mundialmente
célebre pelo seu trabalho sobre o Nordeste do Brasil. Observa Alfredo de
Carvalho que “cinqüenta e três anos depois, o famoso Richard Burton
chamava ao autor– the acourate Koster – sua obra The highlands of the
Brazil (London: Tinsley Brothers, 1869) e diversas edições, reimpressões
e traduções atestam o justo apreço que a sua obra alcançou”.
Ao
entregarmos ao público ledor mais uma edição da obra clássica de Henry
Koster, que recebeu o título em português de Viagens ao Nordeste do
Brasil, julgamos por bem chamar a atenção da crônica desses viajantes no
registro da evolução da paisagem brasileira nesses últimos séculos.
De todos os que se aventuraram em percorrer os sertões brasileiros, mesmo entre aqueles que apenas registraram aspectos de nosso litoral, foi o inglês Henry Koster o que melhor soube expressar os sentimentos de nossa gente. Dominando perfeitamente a língua portuguesa, ele logo integrou-se na vida societária de então chegando a ser senhor de engenho em Itamaracá, onde era conhecido como Henrique da Costa, daí a precisão e riqueza de detalhes contidas em suas narrativas acerca da paisagem, usos e costumes do início do século XIX no Nordeste brasileiro.
Sua obra, surgida em Londres no ano de 1816, logo alcançou sucesso através de sucessivas reedições e publicações em outros países, passando a ser fonte de consulta e citação obrigatória por todos que escreveram sobre o Brasil a partir de então. No século XX, a sua obra ganhou uma especial tradução a cargo do mestre Luís da Câmara Cascudo, que a acresceu de notas e comentários da maior valia para o leitor dos nossos dias.
De todos os que se aventuraram em percorrer os sertões brasileiros, mesmo entre aqueles que apenas registraram aspectos de nosso litoral, foi o inglês Henry Koster o que melhor soube expressar os sentimentos de nossa gente. Dominando perfeitamente a língua portuguesa, ele logo integrou-se na vida societária de então chegando a ser senhor de engenho em Itamaracá, onde era conhecido como Henrique da Costa, daí a precisão e riqueza de detalhes contidas em suas narrativas acerca da paisagem, usos e costumes do início do século XIX no Nordeste brasileiro.
Sua obra, surgida em Londres no ano de 1816, logo alcançou sucesso através de sucessivas reedições e publicações em outros países, passando a ser fonte de consulta e citação obrigatória por todos que escreveram sobre o Brasil a partir de então. No século XX, a sua obra ganhou uma especial tradução a cargo do mestre Luís da Câmara Cascudo, que a acresceu de notas e comentários da maior valia para o leitor dos nossos dias.
A
riqueza que representa esse exemplar em matéria de arte gráfica é
impressionante, pode ser considerada uma jóia da bibliográfia antiga.
Suas lindas gravuras impressas em água-tinta são coloridas de época, a
mão. Por isso, deve permanecer longe das vistas dos antiquários e
decoradores. Do contrário será imediatamente desmanchado para comércio
decorativo.Nosso exemplar está encadernado pelo famoso encadernador
Mártir.Integro da maneira como está preservado, não será possível
encontrá-lo exposto para venda em prateleiras alfarrabistas.
6. Henderson, James. A HISTORY OF THE BRAZIL. London. Longman, 1821. Ilustr. Fora do texto color
6. Henderson, James. A HISTORY OF THE BRAZIL. London. Longman, 1821. Ilustr. Fora do texto color
James Henderson, in The History of the Brazil etc. (Londres:
Longman, 1821), que o conheceu nos seus últimos dias, em fins de
dezembro de 1819, diz ser ele mundialmente célebre pelo seu trabalho
sobre o Nordeste do Brasil. Observa Alfredo de Carvalho que “cinqüenta e
três anos depois, o famoso Richard Burton chamava ao autor– the
acourate Koster – sua obra The highlands of the Brazil (London: Tinsley
Brothers, 1869) e diversas edições, reimpressões e traduções atestam o
justo apreço que a sua obra alcançou”.
Vê-se
pelos informes acima que a importancia dessa obra no mercado mundial.
Tratá-se da edição original em bom estado de conservação. Ilustrado
tornando mais raro e impossível de encontrá-lo.
Esse
exemplar da obra de Henderson é muito raro, pois traz encadernado junto
com o texto todas as suas gravuras, lithografadas na época e em ótimo
estado de conservação.É primordial preservá-lo nestas condições, porque
suas pranchas são cobiçadas pelos colecionadores de gravuras antigas
sobre o Brasil, os decoradores não terão o mesmo cuidado, ele será
desmanchado rapidamente. Raríssimo no atual estado.
7.Philomneste
Junior: LA BIBLIOMANTE EM 1881. Bibliographie rétrospective des
adjudications les plus remarquebles foites année et la valeur primitive
de ces ouvrages par... Bruxelles, Gay et Doucé, 1882
La
bibliomanie en 1878 : Bibliographie rétrospective des adjudications les
plus remarquables faites cette année et de la valeur primitive de ces
ouvrages / Philomneste Junior
Esta
obra bibliográfica é como muitas, básica em uma biblioteca que se
propõe a auxiliar e dar verdadeiro suporte ao colecionador e bibliófilo.
Muita rara no continente sul americano.Muitos exemplares, não
sobreviveram às guerras européias, tornando este cobiçado pelos
aficionados da área e pesquisadores.
8. Baouchot, Henri: DES LIVRES MODERNES QU'IL CONVIENT D'ACQUÉRIR. Paris, Édouard Rouveyre, 1891.
BOUCHOT,
Henri François Xavier Marie.Des livres modernes qu'il convient
d'acquérir . . . L'art et l'engouement—La bibliofolie contemporaine—Les
procédés de décoration. Bibliothèque des Connaissances Utiles aux Amis
des Livres.
Paris, Edouard Rouveyre, 1891. 100 pp., illustrations in text, 14 plates (2 of them in color). 4º,later green half morocco over dcorated boards (faded, especially at spine; slight wear) spine with raised bands in six compartments, gilt letter, marbled endleaves, top edge gilt, other edges uncut, original illustrated wrappers bound in. Binder's ticket of A. David, Lisbon, on front flyleaf. Uncut. A fine copy internally; overall very good to fine. Bookplate of José dos Santos, noted Portuguese bibliographer. N 54 of 750 copies (1 of 20 on Whatman paper). FIRST EDITION. A physical and textual explication of—and unabashed apology for—French tastes in book collecting. On the binder Alfredo David (Lisbon 1863–1930), "Um artista consagrado", see Matias Lima, Encadernadores portugueses, pp. 88–92.
Price: USD 150.00 other currencies order no. 20522
Paris, Edouard Rouveyre, 1891. 100 pp., illustrations in text, 14 plates (2 of them in color). 4º,later green half morocco over dcorated boards (faded, especially at spine; slight wear) spine with raised bands in six compartments, gilt letter, marbled endleaves, top edge gilt, other edges uncut, original illustrated wrappers bound in. Binder's ticket of A. David, Lisbon, on front flyleaf. Uncut. A fine copy internally; overall very good to fine. Bookplate of José dos Santos, noted Portuguese bibliographer. N 54 of 750 copies (1 of 20 on Whatman paper). FIRST EDITION. A physical and textual explication of—and unabashed apology for—French tastes in book collecting. On the binder Alfredo David (Lisbon 1863–1930), "Um artista consagrado", see Matias Lima, Encadernadores portugueses, pp. 88–92.
Price: USD 150.00 other currencies order no. 20522
Da
mesma forma que as notas oferecidas ao livro acima cadastrado, deverão
estas ter o mesmo valor de referencias, dadas este livro de Bouchot.
Obviamente como obra tipográfica esta é bem superior, pois é enriquecida
pelas ilustrações em gravuras originais.
9. Maillard, Firmin: LES PASSIONNÉS DU LIVRE. Paris, Émile Rondeau, 1896. Edição limitada de 225 exemplares.
Paris, Rondeau, 1896. In-8 (135 X 205) broché, couverture rempliée, page de titre imprimée en rouge et noir ; 156 pages. In-8 (135 X 205) paperback, rempliée capa, folha de rosto impressa em vermelho e preto, 156 páginas. EDITION ORIGINALE. UN des 200 EXEMPLAIRES numérotés sur papier vergé à la forme. Um dos S 200 exemplares numerados, em papel vergê no formulário. Dos bruni, quelques rousseurs, néanmoins BON EXEMPLAIRE. Dos bruni, alguns rousseurs contudo.
Obra
rara como as duas anteriores, também básica para bibliófilo; leva-se em
conta, para que possamos garantir essa raridade, deste exemplar de que
hora falamos o fato de ser um de uma tiragem de apenas 225 exemplares. É
impressa sobre papel vergê de alta qualidade. Não teremos outro
exemplar à disposição dos livreiros e colecionadores tão brevemente.
10.
Sem Autor: CORRESPONDANCE DE DON PÈDRE PREMIER EMPEREUR CONSTITUTIONNEL
DU BRÈSIL. Avecte Leu Roi de Portugal Dom Jean VI, son Père Durant les
troubles du Brésil. Paris, Tenon, 1827.
PEDRO
I, Imperador do Brasil. Correspondance de Don Pedre Premier, Empereur
Constitutionnel du Bresil, avec le feu Roi de Portugal Don Jean VI, Son
Pere, durant le troubles du Bresil / traduite sur les lettres originales
; precedee de la vie de cet empereur et suivie de pieces justificatives
par eugene de monglave. -- Paris : Tenon, 1827. 360 p. ; 20 cm.
Essa
obra com as cartas de D. Pedro I a D.João rei de Portugal é
importantíssima para os estudiosos de historia do Brasil. Deve-se fazer
constar em qualquer biblioteca que se julgue digna e verdadeira
brasiliana. É nela que estão documentadas informações preciosas sobre o
Império Brasileiro fundamentais para historiadores. Esta comentada por
Eugene de Monglave. É importante também notar que raramente vai se
encontrar novamente em algum alfarrabista outro exemplar desta obra
incomum pelo fato de ter sido impressa na Europa em pleno século XIX e
por ter vindo para o Brasil poucos exemplares.
11. CATÁLOGO DE INCUNÁBULOS DA BIBLIOTECA NACIONAL DO RIO DE JANEIRO. Rio de Janeiro, MEC, 1957.
Formato
19 x 26 cm, 377 pág. De 1885 o precioso Catálogo da Exposição
Permanente dos Cimélios, minunciosa descrição de algumas espécies raras,
de exemplares únicos, de manuscritos inéditos e de estampas valiosas
que se entesouram nas estantes, nos cofres e nos arcazes da Biblioteca
Nacional do Rio de Janeiro.
Em
qualquer biblioteca que se julgue digna de ser especializada em
referencias bibliográfica, tem obrigatoriamente que constar este
catálogo. Sem ela é impossível estudar Incunábulos. Não é nada comum
encontrá-lo a disposição nos alfarrabistas.
12. Harrisse,
Henry: BIBLIOTHECA AMERICANA VETUSTISSIMA A DESCRITION OF WORKS
RELATING TO AMERICA. Published Between the Years 1492 and 1551. Madrid,Victoriano Suarez, 1958.
"Bibliotheca Americana Vetustissima Descrição
Works
relating to America Published Between the Years 1492 and 1551. New York
: George P. Philes Publisher, MDCCCLXVI." (8+liv. + 519 p. 400 copies
in roy. lisher MDCCCLXVI. 8*; 99 copies in 4; and 10 copies in 4 on
Holland paper, for private distribution.) In this work Harrisse
describes and gives the collations, mostly from personal observation, of
no less than 304 important and rare books relating to America,
published in various languages between 1492 and 1551, commencing with
the " Epiftola Chriftofori Colom", first published in 1493, and ending
with the first edition of Ramusio s collection of voyages published
anonymously in 1550. As a specimen of American typography this
bibliography has never been surpassed. The titles are printed in
facsimile letters, and where woodcuts appear on the facsimile title-page
they are also given in facsimile. Each book is described at length, and
some account is also given of the author and his labors, the various
editions of his works and their differences; and as all the books
described are of excessive rarity, Harrisse gives the names of the
American libraries in which they were to be found on the 4th of May,
1866, the period when he completed his labors. Had Mr. Harrisse done no
more than here stated he would have more than fulfilled all the duties
of the bibliographer ; but he has gone further, and has added to each
description a list of the books in which information may be found
regarding the works thus listed. Further, knowing how important it often
is to the historian and to others to consult the original works on
which opinions and statements are based, he carefully gives refer ences,
chapter and verse, for every fact he states thus in his cias,
first description of the letter of Columbus, he gives no less than
ninety-one notes, chiefly references to works consulted. Bibliographies
are too often mere dry catalogues transcripts of title-pages and nothing
more. This volume is not to be classed with such publications. It is in
fact a history, with out which no future American historian can
efficientlyform his task. Nay, it is a cyclopaedia of facts relating to
the early history of America, without which no large library can be
considered complete. In his introduction, which, by the way, contains an
admirable defence of Bibliography as a science, the author enumerates
the labors of his predecessors.
Como
podemos notar essa obra de referências bibliográficas é importantísima,
pois as mesma são ainda hoje, atualíssimas, não foram superadas. Traz
argumentos sobre as obras nela citadas, que nos permite visulizar com
precisão o mesmo libro.
Difícilmente
alguma obra que relata ou trata de asuntos sobre as Américas não
encontra importância neste catálogo, minuciosamente elaborado por
Harrise.
13. Gama, João de Saldanha da: CATALOGO DA EXPOSIÇÃ PERMANENTE DOS CIMELOS DA BIBLIOTECA NACIONAL. Rio de
Janeiro, G. Leuzinger e Filhos, 1885.
CATALOGO
DA EXPOSIÇÃO PERMANENTE DOS CIMELIOS DA BIBLIOTECA NACIONAL. Publicado
sob a direcção do Bibliothecario João de Saldanha da Gama. Rio de
Janeiro. Typ. de G. Leuzinger & Filhos. 1885. In-8º gr. de 1059 -
XIII págs. e 5 estampas. Encs.
Importantíssimo
e valioso Catálogo dos Cimélios da biblioteca do Rio, na sua maioria
levados para ali por D. João VI. É do maior interesse, pois descreve
espécies de alto valor e raridade, como livros, cartas geográficas,
manuscritos, estampas e moedas. Colaborado pelos especialistas daqueles
assuntos. Com 5 estampas no final. RARO.
14.
Bernardes, Pe. Manoel: ESTIMULOS DO AMOR DIVINO. Opusculo tirado do
livro que intitula luz e calor. Lisboa, Miguel Rodrigues, 1758
Nasceu
em Lisboa, em 1644. Aos trinta anos, ingressou na Congregação do
Oratório de S. Filipe Néri, imerso no silêncio claustral, a meditar e a
compor sua obra moralista.
Enlouqueceu dois anos antes de falecer, em 1710
Enlouqueceu dois anos antes de falecer, em 1710
Padre
Manoel Bernardes magnífico pensador católico dos séculos XVII e XVIII.
Morreu ainda jovem, mas teve uma pequena e rica produção. Doente morreu
em 1710. Mesma época em que termina a obra Luz e Calor. Exatamente de
onde se extraiu Os Estímulos do Amor Divino, é possível que com edição
exclusiva esses Opúsculos tenham tido ai sua primeira edição. Não se tem
conhecimento deste exemplar ter aparecido em algum alfarrabista nas
ultimas décadas.
15.
Bonucci, Antonio Maria: EPITOME CHRONOLOGICO GENEALOGICO E HISTORICO.
Missionario na Provincia do Brasil. Lisboa, Antonio Pedrozo Galram, 17
Esse
religioso nascido em Portugal porem de origem italiana, genealogista
planejou essa obra porem excluindo autores estrangeiros, mesmo tendo, os
mesmos escrito obras sobre o Brasil. Não é uma obra pequena por isso
mesmo muito importante para os pesquisadores e bibliófilos. Para os
livreiros comprometidos em informar aos seus clientes sobre a obra que
oferecem é imprescindível consultar essa obra de Bonucci. Muito rara não
se tem noticia dela ter aparecido em alfarrabistas nos últimos anos.
16.
Florez, P.M.Fr. Henrique: CLAVE HISTORIAL CON QUE SE ABRE LAPUERTA A LA
HISTORIA ECLESSIASTICA Y POLITICA. Madrid, Antonio Marin, 1749.
Este
livro é extremamente raro. Importante para o estudioso de textos
religiosos e sua influencia na política. Obviamente o coleccionador e o
historiador tem todos os motivos para pleitear tal obra. Publicada em
Madrid e em pleno século XVIII, faz com que apenas alguns raros
exemplares estejam ainda integros no Brasil. Não se tem noticias de
edição mais recente.
17.
Monsenhor Gaume: MORTE AO CLERICALISMO DU RESURREIÇÃO DO SACRIFICIO
HUMANOTradução de José Gonçalves d'Aguiar. Lisboa, Livraria Catholica,
1879.
Título: MORTE AO CLERICALISMO OU RESURREIÇÃO DO SACRIFICIO HUMANO. Traduzida da edição franceza por José Gonçalves d'Aguiar.
Autor: GAUME, Monsenhor.
Ano: 1879
Editora: Lisboa. Livraria Catholica. 1879. In-8º de 146, [2] págs. Br.
Da "Bibliotheca das Familias Christãs".
Essa obra de Gaume é rara e básica para os estudiosos de assuntos religiosos e a sua influencia na política. Essa é uma tradução de época, é livro raro e bem conservado.
Autor: GAUME, Monsenhor.
Ano: 1879
Editora: Lisboa. Livraria Catholica. 1879. In-8º de 146, [2] págs. Br.
Da "Bibliotheca das Familias Christãs".
Essa obra de Gaume é rara e básica para os estudiosos de assuntos religiosos e a sua influencia na política. Essa é uma tradução de época, é livro raro e bem conservado.
18. Sanderus: HISTOIORE DU SCHISME D'ANGLETERRE. Paris, André Pralard, 1783.
L'histoire religieuse d'Angleterre depuis le schisme jusqu'à nos jours. L'Angleterre et la réforme au seizième siècle' [A religious history of England from the Break with Rome to the present. England and reform in the 16th century]
As
obras de Antonius Sanderus são raras e nas Casas Bibliograficas
europeias alcançam valores altíssimos. As edições do século II em estado
razoável passam dos 30.000 euros.
19. Charlevoix, P. Pedro Francisco Javier: HISTORIA DEL PARAGUAY. Anotaciones P. Muriel. Madrid, Victoriano Suárez, 1910.
Charlevoix (P. Pedro Francisco Javier). Historia del
Paraguay. Anotaciones y correcciones latinas del P. Do-
mingo Muriel. Traducciôn al castellano por el P. Pablo
Ilernândez. T. I. Madrid, Victoriano Suârez, 8", 402 pp. —
10 ptas. (Colecciôn de libros referentes â la Historia de
America, XL)
Maria Cristina Bohn Martins refere-se a obra de Charlevoix abaixo.
CHARLEVOIX, P. Pedro Francisco Javier de. SJ., Hístoria del Paraguay escríta en francés pr el P. Pedro Francisco
Javier de Charlevoix de la Compania de Jesús, con las anotaciones y correciones del P. Muriel, traducida al castellano
por el P. Pablo Hemández. 6 tomos. Madrid: Libreria General de Victoriano Suárez, 1910-1916.
Essa obra de Charlevoix é extremamente rara, deveria servir aos muitos estudiosos dos fatos acontecidos na guerra do Paraguay.
É assunto muito divulgado e são raras as obras que se dedicam a falar do tema.
RARO, básico e muito procurado.
20.
Noronha, José Feliciano de Castilho Barreto e: IRIS. Periodico de
Religião, Bellas Artes, Sciencias, Lettras, Historia, Poesia, Romance,
Noticias e Variedades. Collaborado por muitos Homens de Lettras. Rio de
Janeiro, Iris, 1848.
As
solicitações à Mesa do Desembargo do Paço continuaram a existir no
periódicoÍris, publicado no Rio de Janeiro, em 1848. Em um artigo
intitulado “As ... Variedades, redigido por José Feliciano de Castilho
Barreto e Noronha”. Aqui foram feitas 16 denunciações, sem prisões
durante os 15 dias de graça... Quem viu esse texto manuscrito foi José
Feliciano de Castilho Barreto e Noronha, que trouxe uma cópia de
Portugal para o Brasil e na revista Íris, de 1848, ordenado e offercido
aos mestres e aos alumnos das escolas brasileiras.
Livro de José Feliciano de Noronha raríssimo no Brasil.
Para estudiosos de assuntos religiosos e a influencia nas artes na literatura e política.
Raro
no Brasil, pois somente alguns exemplares podem ser encontrados aqui e
ainda em coleções definitivas, já, portanto fora do alcance do
colecionador obstinado.
Dado a época em que foram publicados muitos exemplares depois disso já se perderam no tempo. Raro, antigo e básico.
21. Gama, Miguel do Sacramento Lopes: LIÇÕES DE ELOQUENCIA NACIONAL. Rio de Janeiro, Paula Brito, 1846.
Em
1846 assumiu a cadeira de deputado por Alagoas e publicou, no Rio,
Lições de Eloqüência Nacional, que teve uma segunda edição no Recife em
1851. Em 1847 foi novamente diretor do Curso Jurídico até 1850, quanto
retornou ao Liceu e, no ano seguinte, foi nomeado diretor-geral dos
estudos na província. Em 1852 foi ao Rio de Janeiro, onde colaborou na
Marmota Fluminense. Faleceu nesse mesmo ano no Recife. (Fonte: GAMA,
Lopes. Textos Escolhidos por Luís Delgado. Rio de Janeiro: Editora Agir,
1958. “Apresentação”.)
Convém
salientar que toda e qualquer obra, sobre eloqüência é cobiçada
principalmente por estudantes de literatura e juristas. Esse livro é um
dos raros exemplares que ainda existem, ainda da primeira edição, de
Miguel Gama.
22- O INVESTIGADOR PORTUGUEZ EM INGLATERRA OU JORNAL LITERARIO POLITICO. Lisboa, S/Editora, 1817.
O
Investigador Portuguez em Inglaterra ou Jornal Literário, Político,
Etc., foi um periódico publicado em Londres, na Inglaterra, visando
reduzir a influência do Correio Braziliense, precursor da corrente
jornalística conhecida como os jornais de Londres.
O
periódico mensal era patrocinado pela Coroa Portuguesa, então no Rio de
Janeiro, com 14 mil cruzados por edição, tendo circulado entre Julho de
1811 e Fevereiro de 1819.
Foram
seus redatores os médicos Bernardo José de Abrantes e Castro(embaixador
de Portugal em Londres), Vicente Pedro Nolasco da Cunha e Miguel
Caetano de Castro e, a partir de Janeiro de 1814, José Liberato Freire
de Carvalho. A sua tipografia também compôs outros dos jornais de
Londres à época.
Encontrar
um exemplar de periódicos impressos na Europa no inicio do século XIX,
aqui no Brasil é coisa quase impossível, leva-se em conta que esse, do
qual hora nós falamos é de contestação ao mais influente de todos os
periódicos, o Correio Brasilense.
É raro na Europa e mais ainda aqui no Brasil.
23.
Arrabida D. Frei Antonio D’: A IMPIEDADE CONFUNDIDA OU REFUTAÇÃO DA
CARTA DE TALLEYRAND ESCRIPTA AO PAPA PIO SEPTIMO. Rio de Janeiro, Typ.
de Torres, 1830.
Depois
da mudança da família real para o Brasil (1807), frei Antônio de
Arrábida tornou-se seu principal preceptor, porém o príncipe, continuou
avesso aos estudos e preferia a vida solta no paço de São Cristóvão e na
fazenda de Santa Cruz. Em março de 1816, com a elevação de seu pai a
rei de Portugal, recebeu o título de príncipe real e herdeiro do trono
em virtude da morte do irmão mais velho.
A impiedade confundida, ou Refutação da carta de Talleyrand escripta ao Papa Pio SEPTIMO.. . . .
Rio de Janeiro, Typ. Rio de Janeiro, Tip.de Torres, 1830. de Torres, 1830. (2
ll.), xiii pp., (1 blank l.), 324 pp. (2 ll.), XIII, pp., (1 blank l.),
324 pp. (2 ll.). (2 ll.). 4º, modernblack half calf, spine gilt, slight
wear. 4 º, modernblack meia panturrilha, coluna dourada, ligeiro desgaste. Some soiling and stains. Algumas manchas e sujidades. Small hole in final leaf, without loss. Pequeno buraco na última folha, sem perda. FIRST EDITION; reprinted in Pernambuco, 1838. PRIMEIRA EDIÇÃO; reimpressas em Pernambuco, 1838. At the end it is stated that pp. Ao
final, afirma-se que, pp. 1-128 were printed at the Officina
Typographica Nacional. 1-128 foram impressos na Officina Typographica
Nacional. Gonçalves dos Santos attacks a letter of Talleyrand ("Nada
mais he do que huma indigesta e monstruosa compilação de horrendas
mentiras, insultos, e blasfemias contra a Religião Revelada, extrahidas
dos Impios incredulos tanto antigos, como modernos," p. x), and the
whole of Enlightenment philosophy. Gonçalves dos Santos ataca uma carta
de Talleyrand ( "Nada mais do que ele Huma indigesta e monstruosa
compilação de horrendas mentiras, insultos, e blasfemias contra a
religião revelada, extrahidas dos Impios incredulos tanto antigos, como
modernos", p. x), e toda a filosofia do Iluminismo. The letter was in fact not the work of Talleyrand. A carta foi, de facto, não o trabalho de Talleyrand. Padre
Gonçalves dos Santos (1767-1844), nicknamed "Padre Perereca" by his
adversaries, was a prolific writer and translator, and played an active
part in the independence movement. Padre Gonçalves dos Santos
(1767-1844), apelidado de "Padre perereca" por seus adversários, foi uma
escritora prolífica e tradutora, e participou activamente no movimento
pela independência. For several years he engaged in a bitter debate with P. Diogo Antônio Feijó regarding clerical celibacy. Durante vários anos, envolvido em um amargo debate com P. Diogo Antônio Feijó quanto celibato clerical. Born
in Rio de Janeiro, he was elected an honorary member of the Academia
Real das Sciencias, Lisbon, and the Instituto Historico e Geographico
Brazileiro. Nascido no Rio de Janeiro, ele foi eleito membro
honorário da Academia Real das Sciencias de Lisboa, e do Instituto
Histórico e Geographico Brazileiro. Blake V, 414: calling for xvi, 326 pp. Blake V, 414: apelando para xvi, 326 pp. Innocêncio
V, 295: also calling for xvi, 326 pp. Innocêncio V, 295: também
reclamam xvi, 326 pp. On the author, see Borba de Moraes (1983) II, 774.
Sobre o autor, ver Borba de Moraes (1983) II, 774. W. Martins,
@História da inteligência brasileira II, 157, 164-70. W. Martins,
História da inteligência brasileira @ II, 157, 164-70. Not in Rodrigues, which lists (n 1125) only the Pernambuco, 1838 edition. Não em Rodrigues, que enumera (n. 1125), apenas de Pernambuco, edição 1838. NUC: Not located in NUC.@, which lists the Pernambuco, 1838 edition at DLC, DCU-IA. Nuc: Não localizado no Nuc. @, Que enumera as Pernambuco, em 1838 DLC Edição, DCU-IA.
USD 1,500.00 > other currenciesUSD 1.500,00> outras moedas
Livro
raro e caro como testa a notícia acima. O exemplar constante em nossa
biblioteca está em ótimo estado de conservação. Conforme podemos notar
os Dicionários de Blake e de Borba de Moraes, fazem também menções ao
livro.
24. Castilho, Antonio Feliciano de: PRACTICAS RELIGIOSAS DE AUGUSTO FREDERICO DE CASTILHO. Rio de Janeiro, Laemmert, 1866.
António
Feliciano de Castilho, (1800-1875), foi poeta, tradutor e jornalista,
bacharel em Cânones pela Universidade de Coimbra em 1822. A sua vida
atravessou a vigência de três escolas literárias. O Arcadismo Renascente
o Romantismo e o Realismo, tornando-se final da sua vida o patriarca da
literatura oficial portuguesa, exercendo uma influência muito forte na
produção literária do seu tempo. Porém, surgia em Coimbra o fervilhar do
Realismo que viria a opor-se ao magistério castilhiano e provocar uma
das mais célebres polêmicas literárias do nosso país – a Questão Coimbrã
a que nos referimos em momento anterior.
Livro
raro e de autor importante que estudou o patriarca da literatura
oficial portuguesa. Esse seu livro com edição brasileira é raríssimo e
básico para os estudam as praticas religiosas e suas influencias
políticas daquele período.
25. Moraes Filho, Mello: CURSO DE LITTERATURA BRAZILEIRA. Rio de Janeiro. B.L. Garnier, 1882.
Melo
Morais Filho (Alexandre José de Melo Morais Filho), poeta, cronista e
folclorista, nasceu em Salvador (BA), em 23/02/1843 e faleceu no Rio de
Janeiro (RJ), em 01/04/1919. Formou-se em medicina em Bruxelas, Bélgica,
e revalidou o diploma no Rio de Janeiro em 1876. Diretor do Arquivo
Municipal, aposentou-se em 1918. Colaborador de jornais e revistas,
deixou grande bibliografia etnográfica e folclórica.
Foi o primeiro tradicionalista do seu tempo. encabeçando campanha pela valorização de festas, autos e bailes populares, muitos dos quais encenou.
Publicou Cancioneiro dos ciganos, Rio de Janeiro, 1885; Ciganos no Brasil, Rio de Janeiro, 1886. Festas populares do Brasil, Rio de Janeiro, 1888, Festas do Natal, Rio de Janeiro, 1895; Cantares brasileiros: cancioneiro fluminense, 2 volumes, Rio de Janeiro, 1900; Festas e tradições populares no Brasil, nova edição, revista e aumentada, Rio de Janeiro, 1901 (3a. ed., revisão e notas de Luís da Câmara Cascudo, Rio de Janeiro, 1946); Serenatas e saraus (Coleção de autos populares, lundus, recitativos, modinhas, duetos, serenatas, barcarolas, etc.), 3 volumes, 1901-1902; Histórias e costumes, Rio de Janeiro, 1904; Fatos e memórias, Rio de Janeiro, 1904; Quadros e crônicas, Rio de Janeiro, s.d. O pai do grande poeta e compositor Vinícius de Moraes era sobrinho de Melo Moraes Filho.
Vê-se pelos informes acima que a importância desse autor não poderia permitir que suas obras fossem menos visíveis aos olhos do pesquisador experiente. Neste caso o livro ainda é de época, quando o comum é vermos apenas cópias. Raro portanto.
Foi o primeiro tradicionalista do seu tempo. encabeçando campanha pela valorização de festas, autos e bailes populares, muitos dos quais encenou.
Publicou Cancioneiro dos ciganos, Rio de Janeiro, 1885; Ciganos no Brasil, Rio de Janeiro, 1886. Festas populares do Brasil, Rio de Janeiro, 1888, Festas do Natal, Rio de Janeiro, 1895; Cantares brasileiros: cancioneiro fluminense, 2 volumes, Rio de Janeiro, 1900; Festas e tradições populares no Brasil, nova edição, revista e aumentada, Rio de Janeiro, 1901 (3a. ed., revisão e notas de Luís da Câmara Cascudo, Rio de Janeiro, 1946); Serenatas e saraus (Coleção de autos populares, lundus, recitativos, modinhas, duetos, serenatas, barcarolas, etc.), 3 volumes, 1901-1902; Histórias e costumes, Rio de Janeiro, 1904; Fatos e memórias, Rio de Janeiro, 1904; Quadros e crônicas, Rio de Janeiro, s.d. O pai do grande poeta e compositor Vinícius de Moraes era sobrinho de Melo Moraes Filho.
Vê-se pelos informes acima que a importância desse autor não poderia permitir que suas obras fossem menos visíveis aos olhos do pesquisador experiente. Neste caso o livro ainda é de época, quando o comum é vermos apenas cópias. Raro portanto.
26. Pinheiro, Joaquim Caetano Fernandes: CURSO ELEMENTAR DE LITTERATURA NACIONAL. Rio de Janeiro. B.L.. Garnier. 1883.
Essa
obra de Pinheiro é muito rara, tanto que nossos eforços para localizar
documentos sobre a mesma malograram. Raro, básico e estimado pelos
estudiosos do assunto.
27. Dias, A. Gonçalves: OS TYMBIRAS. POEMA AMERICANO. Leipzig. F.A. Brockaus. 1857.
Gonçalves Dias (Caxias MA 1823 - Baixo dos Atins MA 1864) estudou Direito em Coimbra, Portugal, entre 1840 e 1844; lá ocorreu sua estréia literária, em 1841, com poema dedicado à coroação do Imperador D. Pedro II no Brasil. Em 1843, escreveria o famoso poema Canção do Exílio. De volta ao Brasil, foi nomeado Professor de Latim e secretário do Liceu de Niterói, e iniciou atividades no Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. Nos anos seguintes, aliou a intensa produção literária com o trabalho como colaborador de vários periódicos, professor do Colégio Pedro II e pesquisador do IHGB, que o levou a fazer várias viagens pelo interior do Brasil e para a Europa. Em 1846, a publicação de Primeiros Cantos o consagraria como poeta; pouco depois publicaria Segundos Cantos e Sextilhas de Frei Antão (1848) e Últimos Cantos (1851). Suas Poesias Completas seriam publicadas em 1944. Considerado o principal poeta da primeira geração do Romantismo brasileiro, Gonçalves Dias ajudou a formar, com José de Alencar, uma literatura de feição nacional, principalmente com seus poemas de temática indigenista e patriótica.
Gonçalves Dias (Caxias MA 1823 - Baixo dos Atins MA 1864) estudou Direito em Coimbra, Portugal, entre 1840 e 1844; lá ocorreu sua estréia literária, em 1841, com poema dedicado à coroação do Imperador D. Pedro II no Brasil. Em 1843, escreveria o famoso poema Canção do Exílio. De volta ao Brasil, foi nomeado Professor de Latim e secretário do Liceu de Niterói, e iniciou atividades no Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. Nos anos seguintes, aliou a intensa produção literária com o trabalho como colaborador de vários periódicos, professor do Colégio Pedro II e pesquisador do IHGB, que o levou a fazer várias viagens pelo interior do Brasil e para a Europa. Em 1846, a publicação de Primeiros Cantos o consagraria como poeta; pouco depois publicaria Segundos Cantos e Sextilhas de Frei Antão (1848) e Últimos Cantos (1851). Suas Poesias Completas seriam publicadas em 1944. Considerado o principal poeta da primeira geração do Romantismo brasileiro, Gonçalves Dias ajudou a formar, com José de Alencar, uma literatura de feição nacional, principalmente com seus poemas de temática indigenista e patriótica.
As
obras de Gonçalves Dias já são por si só muito cobiçadas. Por hora nos
deparamos com essa edição de 1857, feita nas oficinas de Brockaus em
Leipzig. Sabemos que de lá somente se tirava livros dignos de coleções
bem cuidadas. Imaginemos uma obra desse quilate sendo publicada na
Europa e em pleno século XIX. Agora é só imaginarmos também, quantos
exemplares vieram para o Brasil e que ainda sobrevivem ao tempo
tropical. Raro e estimado.
28. Durão, Fr. José de Santa Rita: CARAMURÚ POEMA EPICO DO DESCUBRIMENTO DA BAHIA. Lisboa. Regia Officina. 1781.
Figura
na coleção de manuscritos da Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro o
original autógrafo Caramurú - poema épico do descobrimento da Bahia -
composto por frei José de Santa Rita Durão, impresso em Lisboa, pela
Regia Officina Typografica, em 1781. Esse foi o manuscrito destinado à
tipografia e o que prova isso são as licenças e as emendas que ele
sofreu, atestando, inclusive, o fato de que estas haviam sido feitas
antes mesmo da entrega dos originais. Observa-se ainda que as três
assinaturas dos censores, na última página do texto, foram decisivas
para que se possa afirmar que a licença fornecida pela Real Mesa
Censória seja autêntica. Esse mecanismo de avaliação foi criado na
administração do Marquês de Pombal e tinha como objetivo principal
colocar sob a responsabilidade do Estado a censura dos livros.
A
partir de pesquisas realizadas na década de 90 (Biron, 1998) ficou
evidenciada a autenticidade da caligrafia do autor no manuscrito do
Caramurú, contrariando a versão de seus contemporâneos, de que o poema
teria sido ditado ao mulato Bernardo, escravo, que Durão havia levado do
Brasil para Portugal para servi-lo. Após a análise grafológica
comparativa do manuscrito da Biblioteca Nacional com a carta enviada por
Durão, de Roma, ao frei Manuel do Cenáculo, observou-se que a
caligrafia constante em ambas são idênticas. Há fortes indícios, com
isso, de que foi Santa Rita Durão quem escreveu e corrigiu o texto que
deu origem ao Caramurú. Ao estudar de maneira criteriosa a descrição
caligráfica do manuscrito, observou-se que as letras são amplas e
regulares, não oferecendo dificuldades de leitura. Ele é composto de 143
folhas ou, mais exatamente, 144, haja vista a existência de um lapso:
uma das folhas deixou de receber numeração.
O
Caramuru traz em seu bojo o resumo de três séculos da história do
Brasil enquanto colônia de Portugal e prenunciadora de sua independência
da Metrópole. De fato, ao vislumbrar um Brasil independente de
Portugal, o poeta Santa Rita Durão não somente deu continuidade à
relação metrópole e colônia, mas antecipava algumas décadas o movimento
de independência do Brasil. Segundo o autor, a história do Brasil
merecia ter o seu poema épico, tal qual a história de Portugal, e o
Brasil seria uma continuação da existência de Portugal, uma extensão do
seu poder, nascimento e continuidade, numa relação que nos remete à
paternidade e à filiação.
Obra
extremamente rara, em sua edição original, claro. É terminantemente
impossivel encontrar outro exemplar a disposição em alfarrabistas ou
antiquários. Raríssimo.
29. Porto. Alegre, M. Ponto de Araújo: BRASILIANAS. Vienna. Imperial e Real. 1863.
Manuel
de Araújo Porto Alegre (Rio Pardo RS 1806 - Lisboa, Portugal 1879).
Pintor, caricaturista, arquiteto, crítico e historiador de arte,
professor, escritor. Em 1816 muda-se para Porto Alegre, onde inicia seus
estudos de pintura e desenho com o pintor francês François Thér e com
os cenógrafos Manoel José Gentil e João de Deus. Em 1827, no Rio de
Janeiro, matricula-se na Academia Imperial de Belas Artes - Aiba, e tem
aulas com Debret (1768-1848) e Grandjean de Montigny (1823-1887). Em
1831 acompanha Debret em seu retorno a Europa. Em Paris, freqüenta o
ateliê do Barão Jean-Antoine Gros (1771-1835) e a École National
Superiéure des Beaux-Arts [Escola Nacional Superior de Belas Artes].
Viaja para a Itália e em Roma estuda com o arqueólogo Antonio Nibby
(1792-1839). Em 1835 viaja para a Inglaterra e Bélgica com o poeta
Gonçalves de Magalhães (1811-1882), com quem funda a revista Niterói em
1836, um dos marcos iniciais do movimento romântico na literatura
brasileira. No ano de 1837 realiza as primeiras caricaturas feitas no
país e assume a cadeira de pintura histórica na Aiba, que ocupa até
1848. Nesse ano pede transferência para a Escola Militar, trabalhando
como professor de desenho. Em 1840 é nomeado pintor da Câmara Imperial,
sendo responsável pelos trabalhos de decoração para a coroação do
imperador Dom Pedro II (1825-1891) e para o seu casamento com D. Teresa
Cristina (1822-1889). Executa ainda diversos projetos arquitetônicos no
Rio de Janeiro, dos quais destacam-se as obras realizadas no Paço
Imperial, o plano arquitetônico da antiga sede do Banco do Brasil, da
Escola de Medicina e do prédio da Alfândega. Funda e dirige os
periódicos Minerva Brasiliense (1843), Lanterna Mágica (1844), primeira
revista ilustrada com caricaturas, e Guanabara (1849). Considerado o
fundador da história e da crítica de arte brasileira, escreve diversos
artigos, como Memória sobre a Antiga Escola Fluminense, publicado no ano
de 1841. Entre as obras literárias de sua autoria destacam-se os livros
de poesia, As Brasilianas (1863), e Colombo (1866). Como diretor da
Aiba, entre 1854 e 1857, promove a ampliação da área construída da
instituição anexando o Conservatório de Música e a Pinacoteca
estabelecendo uma série de reformas no currículo e nos métodos de ensino
da academia. Em 1860 inicia carreira diplomática no exterior e, no ano
de 1874, o imperador D. Pedro II confere-lhe o título de Barão de Santo
Ângelo.
Dado
ao rico currículo desse autor Manoel Porto Alegre, esse exemplar da
obra “As Brasilianas” publicado em 1863, é extremamente raro digno de
ser preservado na coleção mais apurada possível. O bibliófilo mais
exigente não desistiria de uma obra como essa, jamais. É, no entanto
impossível localizar outro exemplar a disposição hoje. Raríssimo.
30. Souza Cruz e: MISSAL. Rio de Janeiro. Magalhães. 1893.
A
publicação das obras Missal e Broqueis em 1893 marcam o início do
Simbolismo no Brasil. Missal e Broqueis só não passaram despercebidos,
enquanto obras, por força de uma pequena parte da crítica e de um
público ainda mais restrito. O mérito só veio com o tempo e com o
reconhecimento da genialidade de seu autor. Cabe lembrar que a poesia
brasileira praticamente desconhecia a prosa entre suas publicações,
poucos ou quase ninguém havia lido Charles Baudelaire, aliás, um dos
iniciadores do Simbolismo, o que obrigou a certo estranhamento quanto a
Missal. Mesmo Broquel recebeu do público e da crítica opiniões
divergentes. Foi atacado por José Veríssimo e exaltado por Sílvio
Romero, e pareceu chocar os leitores acostumados com a poesia
parnasiana, nitidamente dominadora naquele momento.
Os poemas de Cruz e Sousa abandonam o significado explícito e lógico para buscar a ilogicidade e a sugestão vaga, regras, aliás, de fundamental importância para a poética simbolista. A multiplicidade de imagens e de sonoridades gera uma explosão sensorial no leitor, conduzindo-o a um estado de espanto geral e de choque diante do inusitado.. As imagens, aparentemente inconciliáveis, múltiplas e repetidas, despertam; um psiquismo intenso. Essa fusão de abstrações cria o sensorialismo simbolista e faz brotar a novidade.
Os poemas de Cruz e Sousa abandonam o significado explícito e lógico para buscar a ilogicidade e a sugestão vaga, regras, aliás, de fundamental importância para a poética simbolista. A multiplicidade de imagens e de sonoridades gera uma explosão sensorial no leitor, conduzindo-o a um estado de espanto geral e de choque diante do inusitado.. As imagens, aparentemente inconciliáveis, múltiplas e repetidas, despertam; um psiquismo intenso. Essa fusão de abstrações cria o sensorialismo simbolista e faz brotar a novidade.
Podemos
notar então que dadas às informações acima e a importância desta obra e
de Cruz e Souza, encontrarmos um exemplar em ótimo estado de
conservação como esse que hora se apresenta, é impossível, dada à
raridade dessa edição. É conveniente informar que as cifras que alcançam
muitas vezes, podem ser vultosas. Raríssimo.
Alguns textos comentados de Missal:
Os poemas de Missal são escritos em prosa. O Simbolismo ainda é algo latente nessas realizações, não atingindo o grau de musicalidade, plasticidade e sugestão desejadas. Por ser ainda a primeira obra de Cruz e Sousa na linha simbolista, não consegue atingir a sublimidade e a alquimia verbal de suas realizações posteriores. Vale mais como registro do que realmente como referência do Simbolismo no Brasil. Mesmo que saibamos da influência da poesia em prosa de Charles Baudelaire sobre Cruz e Sousa, são raros os momentos de genialidade dessa obra, se comparar com os textos do grande mestre francês. Essas influências são ainda tênues, mais frutos da paixão do que da inspiração irmanada. Falta, sem dúvida, o brilho e os rasgos da impetuosidade baudelairiana a Cruz e Sousa nesses poemas. Essa força só poderá ser mais bem admirada, indiscutivelmente, nos versos de Broquéis.
Os poemas de Missal são escritos em prosa. O Simbolismo ainda é algo latente nessas realizações, não atingindo o grau de musicalidade, plasticidade e sugestão desejadas. Por ser ainda a primeira obra de Cruz e Sousa na linha simbolista, não consegue atingir a sublimidade e a alquimia verbal de suas realizações posteriores. Vale mais como registro do que realmente como referência do Simbolismo no Brasil. Mesmo que saibamos da influência da poesia em prosa de Charles Baudelaire sobre Cruz e Sousa, são raros os momentos de genialidade dessa obra, se comparar com os textos do grande mestre francês. Essas influências são ainda tênues, mais frutos da paixão do que da inspiração irmanada. Falta, sem dúvida, o brilho e os rasgos da impetuosidade baudelairiana a Cruz e Sousa nesses poemas. Essa força só poderá ser mais bem admirada, indiscutivelmente, nos versos de Broquéis.
31. Bopp, Raul: URUCUNGO. Rio de Janeiro. Ariel. 1931.
1931,
em plena efervescência do modernismo. Ao lado de I-Juca Pirama de
Gonçalves Dias, é tido como o grande poema épico brasileiro. Há que se
considerar que quase um século separa os dois poemas. A Gonçalves Dias
cabe a primazia de seu pioneirismo, poeta que abriu as portas da
fronteira universal e deu passagem para a poesia brasileira. Raul Bopp
vai, tal qual I-Juca Pirama, pisar chão e beber água da Amazônia, mas
pisa esse chão, amassa o mato e bebe da mesma água de uma forma
totalmente diferente. Não só mergulha na mitologia da terra como cria a
mitologia na sua própria linguagem. ?Um dia hei de morar nas terras do
Sem-fim/ Vou andandocaminhando caminhando/ Me misturo no ventre do mato
mordendo raízes/ Depois/ faço puçanga de flor de tajá de lagoa/ e mando
chamar a Cobra Norato. Cobra Norato não quer correr as terras do Sem-fim
só por correr, ele quer ir atrás da filha da rainha Luiza, com quem
pretende se casar. Tudo na mata fala e tem vida. As árvores estudam
geometria. São escravas do rio, condenadas a trabalhar sempre com a
obrigaçãode fazer folhas para cobrir a floresta e sombra para afogar o
homem. A água tem a molura macia de perna de moça. E a noite se encalha
com um carregamento de estrelas? Onde vais Cobra Norato? Tenho aqui três
arvorezinhas jovens à tua espera/ Não posso/ Eu hoje vou dormir com a
filha da rainha Luiza.
Existem
colecionadores específicos para obras modernistas, principalmente as
primeiras edições, não ficaram no mercado muitos exemplares desses
autores, a maioria já estão recolhidos em ricos acervos e preservados a
posterioridade. Difícil mente voltarão a circular nos alfarrábios, assim
sendo todo livreiro que se preza e atento, vai com certeza atribuir
alto valor. Raríssimo, é o que se pode afirmar ao se localizar qualquer
exemplar de uma obra de Raul Bopp.
32.
Moraes, Pe. Jose: HISTORIA DA COMPANHIA DE JESUS NA EXTINTA PROVINCIA
DO MARANHÃO E PARÁ.. Rio de Janeiro, Typ. do Commercio, 1860.
José
Xavier de Morais da Fonseca Pinto, jesuíta e cronista português (Lisboa
1708 - Portugal d. 1759). Entrou para a Companhia de Jesus (1727) e
embarcou para o Maranhão, em cujo colégio se formou. Foi pregador e
encarregado pelo rei, como teólogo, de examinar a legitimidade ou não
dos cativos de guerra no Maranhão. Saiu do Maranhão quando da expulsão
dos jesuítas (1759) e voltou para Portugal. Era então cronista da
Companhia e escreveu a História da Companhia de Jesus na extinta
província do Maranhão e Pará (1759), publicada nas Memórias para a
história do extinto Estado do Maranhão, editadas por Cândido Mendes de
Almeida (1860).
Toda
obra que relata ou transcorre pela história da Cia. De Jesus, pode ser
considerada rara, pois sempre é básica para os historiadores
brasilianistas. Essa obra é essencial em qualquer bibliografia para a
história da religião católica, a nível universal. Em se tratando de
Brasil, ainda mais se torna indispensável. Podemos ainda considerar a
época de sua edição se pretendemos enaltecer esse exemplar de que hora
estamos falando e constante em nosso acervo. Raríssimo.
33.
VILLAS BOAS, Manuel do Cenáculo DISPOSIÇÃO DO SUPERIOR PROVINCIAL PARA A
OBSERVANCIA REGULAR E LITERARIA DA CONGREGAÇÃO DA ORDEM TERCEIRA DE SÃO
FRANCISCO DESTES REINOS. Lisboa, Regia, 1790
Célebre
bispo de Beja e arcebispo de Évora; um dos prelados mais respeitáveis,
venerandos e ilustrados, que tem havido em Portugal. Nasceu em Lisboa no
dia 1 de Março de 1724, fal. em Évora a 26 de Janeiro de 1814 na
avançada idade de 90 anos incompletos. Era filho dum serralheiro chamado
José Martins, natural de Constantim, termo de Vila Real, e de Antónia
Maria, natural de Lisboa. Quando contava 16 anos de idade professou na
ordem Terceira de S. Francisco, a 25 de Março de 1740, no convento de
Nossa Senhora do Jesus. Cursou os estudos de humanidades, e depois
teologia na Universidade de Coimbra, em que se doutorou a 26 do Maio do
1749, tendo já exercido o magistério por três anos no Colégio das Artes,
e logo em 1750 foi a Roma assistir ao capitulo geral da sua ordem.
Voltando a Portugal, seguiu para Coimbra, a fim de reger uma cadeira de
teologia, regência que exerceu desde 1751 até 1755. Não se descuidava,
porém, de estudar sempre, o ao passo que ensinava teologia aos seus
discípulos aplicava-se dedicadamente ao estudo das línguas orientais,
tornando se tão perito no sírio o no árabe, como já o era no grego.
O
Bispo de Beja era sem dúvida um homem religioso e intelectualidade
muito avançada. Sendo amplamente respeitado, não poderia deixar-nos
obras literárias e de estudos religiosos filosóficas, apenas
superficiais. Essa obra acima relacionada é de extrema necessidade em
uma bibliografia que se pretende chamar-se de especializada, como essa
nossa, completíssima. Ela vem inserida em uma biblioteca que é
simplesmente única. É uma obra básica e de alto valor informativo. Se
considerarmos o tempo em foi editada, em pleno século XVIII então sua
raridade é possivelmente das mais altas.
34. Oliveira, Helvecio de - AS MISSÕES SALESIANAS EM MATTO GROSSO. 1894-1908. São Paulo, Salesianas, 1908.
Nasceu em Olivânia, município de Anchieta, em 1876, e faleceu em Mariana, Minas Gerais, em 1961.
Filho do tenente-coronel José Gomes de Oliveira, herói da Guerra do Paraguai, e de Maria Mattos de Oliveira.
Estudou no colégio Santa Rosa, dos Salesianos, em Niterói, Rio de Janeiro, e em Turim, na Itália (1888-1894), formando-se na Universidade Gregoriana de Roma.
Como padre Salesiano, exerceu missões de evangelização dos índios, em Mato Grosso. Em 1903 passou a residir em São Paulo, atuando como professor e jornalista de publicações católicas.
Em 1918 foi elevado ao cargo de bispo de Corumbá e, posteriormente, do Maranhão. Foi transferido como bispo coadjutor de Dom Silvério, para Mariana, Minas Gerais, em 1922, ano em que se tornou arcebispo daquela arquidiocese.
Desenvolveu intensos trabalhos no seminário, vocações religiosas, asilos e com ênfase no Museu de Arte Sacra e reestruturação do centenário arquivo.
Filho do tenente-coronel José Gomes de Oliveira, herói da Guerra do Paraguai, e de Maria Mattos de Oliveira.
Estudou no colégio Santa Rosa, dos Salesianos, em Niterói, Rio de Janeiro, e em Turim, na Itália (1888-1894), formando-se na Universidade Gregoriana de Roma.
Como padre Salesiano, exerceu missões de evangelização dos índios, em Mato Grosso. Em 1903 passou a residir em São Paulo, atuando como professor e jornalista de publicações católicas.
Em 1918 foi elevado ao cargo de bispo de Corumbá e, posteriormente, do Maranhão. Foi transferido como bispo coadjutor de Dom Silvério, para Mariana, Minas Gerais, em 1922, ano em que se tornou arcebispo daquela arquidiocese.
Desenvolveu intensos trabalhos no seminário, vocações religiosas, asilos e com ênfase no Museu de Arte Sacra e reestruturação do centenário arquivo.
Ao
que nos parece esse bispo o Helvécio de Oliveira, estava muito bem
formado intelectualmente, para vermos isso podemos recorrer ao seu
curriculun. Então mesmo sendo do século XX essa obra tem que se fazer
constar em nossa relação. É possível encontrá-la ainda em um alfarrábio.
Mas não a qualquer hora. Resta-nos então por prudência preservá-lo.
Raro.
35.
COLECCION GENERAL DE LAS PROVIDESNCIAS HASTA AQUI TOMADAS POR EL
GOBIERNO. Sobre el estranamiento y ocupacion de temporalidades de los
regulares de la Compania que existiam en los Dominios de S.M. Espana,
Indias e Islas Filipinas. Madrid, Real Gazeta, 1767.
Extracto
de la Colección General de Providencias en el que se pueden encontrar
interesantes documentos relacionados con la expulsión de los jesuitas de
España, desde el propio decreto de extrañamiento hasta los instrumentos
de instrucciones dirigidos a los comisarios reales que habían de
efectuar la operación
Primeiramente
notamos de antemão que a época em que se editou essa obra é já um
passado considerável, principalmente para um livro. Para esse publicado
na Espanha, país que sobreviveu a muitas guerras, é ainda mais
surpreendente vê-lo em toda sua integridade. Ainda em se tratando de
obra sobre a Cia. De Jesus, que de todas as maneiras foram perseguidos.
Qualquer obra que se refere a esse assunto sem duvida traz em seu
conteúdo referencias ao que interessa para o historiador brasilianista.
36. Monteiro, Dr. João: DISCURSOS. São Paulo, Typ. Industrial de São Paulo, 1897.
37. Badaró, F.: L'ÉGLISE AU BRÉISL PENDANT L'EMPIRE ET PENDANT LA RÉPUBLIQUE. Roma, Bontempelli, 1895.
38. Nogueira, Antonio Luiz Ramos: REVOLUÇÃO RELIGIOSA DO BRAZIL E RUINAS DA PATRIA. Rio de Janeiro, Typ. Caiçara, 1880.
39. Roquette, J.I.: CARTAS SELECTAS DO PADRE ANTONIO VIEIRA. Pariz, J.P. Aillaud, 1856.
Essas
obras acima relacionadas estão inseridas em nossa área que trata da
História da Religião Católica no Brasil. É a única considerada completa
existente no país e no mundo, nada pode ser mais importante para o
historiador católico no universo. Falando do maior país católico,
podemos crer que sua ligação com todos os outros é determinante para se
comprovar qualquer hipótese religiosa. Nossa Biblioteca de História da
Religião Católica no Brasil é importantíssima aos estudiosos que não
podem prescindir de visitá-la para vasculhá-la. É desejo nosso pai e seu
criador Líbano Calil Atallah mantê-la integra e eterna. Única.
40.
Noronha, Bento da Beia de: ECCE HOMO PRACTICAS. Pregadas no Collegio de
Bahia ao Festas Feira a Noite... Lisboa, Ioam da Costa, 1677.
41.
Pereira, Antonio: APPENDIX E ILLUSTRAÇÃO DA TENTATIVA THEOLOGICA SOBRE O
PODER DOS BISPOS EM TEMPO DE ROTURA. Lisbao, Antonio Vicente da Silva,
1768.
42.
Figueiredo, Antonio Pereira: DEMONSTRAÇÃO THEOLOGICA CANONICA E
HISTORICA DO DIREITO DOS METROPOLITANOS DE PORTUGAL. Para confirmarem e
mandarem sagrar os Bispos Suffraganeos nomeados por sua magestade e do
Direito dos Bispos de cada provincia... Lisboa, Typ.Regia, 1769.
43. Dassange, M. L'Abbé: LES SAINTS ÉVANGILES . Paris, L. Curner, 1836.
44.
Pedrinha, euripedes Calmon Nogueira da Gama: TIMIDOS ENSAIOS.
Presbytero secular natural do Espirito Santo. Rio de Janeiro, typ. O
Apostolo, 1896.
45. Bernardes, Manoel: DIREÇÃO PARA TER OS NOVE DIAS DE EXERCICIOS ESPIRITUAES. Lisboa, Francisco Luiz Amena, 1742.
46.
Carneiro, Dr. Julio Cezar de Moraes: APOSTROPHES. Publicados no Jornal
do Commercio do Rio de Janeiro em 1885. Nictheroy, Salessiana, 1887.
47. Lima, Pe. José Joaquim da Fonseca: ORAÇÕES FUNEBRES. Rio de Janeiro, Typ. do Apostolo, 1877.
48.
PEÇAS JUSTIFICATIVAS DA DOUTRINA E AUTOR DO LIVRO INTITULADO CONHEÇA O
MUNDO OS JACOBINOS QUE IGNORA OU SEGUNDA REFUTAÇÃO DO NOVO THEOLOGISMO
PARA RUINA DO ALTAR E DO TRONO. Dedicada ao Exmo E Rvmo Sr. Cardeal da
Cunha, Lisboa, Antonio Rodrigues Galhardo, 1823.
49.
Bosset, Diago Benigno: EXPOSIÇÃO DA DOUTRINA DA IGREJA CATHOLICA.
Traduzida novamente em Portuguez por Jozé Caietano de Mesquita. Lisboa,
Miguel Rodrigues, 1768.
50.
Lucena, Ioam: HISTORIA DA VIDA DO PADRE SÃO FRANCISCO XAVIER E DO QUE
FIZERAM NA INDIA. Os mais religiosos da Cia. de Jesus. Lisboa, Real Meza
da Comissão Geral, 1788.
51.
PRIMEIRO CONGRESSO CATHOLICO BRASILEIRO PROMOVIDO PELO APOSTOLADO DE
ORAÇÃO CELEBRADO NA BAHIA DE 3 A 10 DE JUNHO DE 1900. Actas e
Documentos. São Paulo, typ. A Vapor, 1900.
52. Leopoldo, R. Duarte: PELA FAMILIA. São Paulo, Typ. Espindola Siqueira, 1898.
53.
Cunha, Cardeal da: REGIMENTO DA PROSCRITA INQUISIÇÃO DE PORTUGAL.
Publicado por José Maria de Andrade. Coimbra, Impresa da Universidade
1821.
54.
Silva, Luiz Augusto Rebello de: FASTOS DA IGREJA. Historia da vida dos
santos ornamentos do christianismo. Rio de Janeiro, Typ. do Panorama,
1870.
55.
Cazal, Pe. Manoel Ayres de: COROGRAFIA BRAZILICA, RELAÇÃO HISTORICO
GEOGRAFICA DO REINO DO BRAZIL. Rio de Janeiro. Impressão Regia. 1817
Religioso
(1754? - depois de 1821), ficou conhecido como o “pai da geografia
brasileira”. Sabe-se que em 1769 estava fixado no Rio de Janeiro, onde
era capelão da respectiva Misericórdia. É de sua autoria a Corografia
Brasílica ou Relação Histórico-Geográfica do Reino do Brasil (2 vols.,
1817), útil e criteriosa obra, realizada com base em relatórios de
viagem, roteiros e documentos históricos e onde foi pela primeira vez
publicada a Carta de Pêro Vaz de Caminha. Regressou a Portugal em 1821,
desconhecendo-se a data da sua morte.
56.
(Figueiredo, Pe. José de): HISTORIA DO BRAZIL DESDE DE SEU
DESCOBRIMENTO EM 1500 até 1810. Lisboa. J.F.M. de Campos. 1817. Ilustr.
Mui raro em dez vols
57. Varnhagen, Francisco Adolpho: HISTÓRIA GERAL DO BRAZIL. Rio de Janeiro. Laemmert. 1854. 2v. ilustr.
Francisco
Adolfo de Varnhagen nasceu em São João de Ipanema (S.Paulo) a 17 de
fevereiro de 1816. Filho de Frederico Luís Guilherme de Varnhagen e de
Maria Flávia de Sá Magalhães, estudou no Real Colégio da Luz em Lisboa,
de 1825 a 1832 e, a seguir, ingressou na Academia de Marinha, cujo curso
freqüentou em 1832 e 1833. Faleceu em Viana, Áustria, a 26 de junho de
1878. É o patrono da Cadeira nº 39 da Academia Brasileira de Letras.
Tenente de artilharia do exército português aperfeiçoou-se em assuntos
de natureza militar e de engenharia. Publicou em 1838 um ensaio
intitulado "Notícia do Brasil". Colaborou em "O Panorama", dirigido pelo
grande historiador português Alexandre Herculano. Divulgou, fruto das
primeiras notáveis pesquisas sobre a época do descobrimento do Brasil, o
"Diário de Navegação de Pero Lopes de Sousa". Já licenciado do exército
português tornou-se sócio correspondente do Instituto Histórico e
Geográfico Brasileiro (18 de julho de 1840). Nomeado adido à legação do
Brasil em Lisboa, em 1841, foi incumbido de pesquisar documentos sobre a
História e a Legislação referentes ao nosso país. Nesse mesmo ano
passou a integrar o Imperial Corpo de Engenheiros do exército
brasileiro, do qual se desligou três anos depois. Voltou à carreira de
diplomata e, em 1854, conseguiu editar a "História Geral do Brasil", sem
indicação explícita de autoria - apenas elaborada "por um sócio do
Instituto Histórico do Brasil, natural de Sorocaba".
58. Beauchamp, M. Alphonse: HISTOIRE DU BRÉSIL. Paris, Alexis Eymery. 1815. 3 vols. Enc. De época.
Libraire d'Education et de Jurisprudence d' Alexis Eymery, Paris, 1815. In-8.º
de três volumes com XVIII-588, 500 e 416(1) páginas respectivamente.
Encadernação inteira de pele coeva, com brasões e ferros dourados na
lombada. Exemplar enriquecido com uma bela gravura, mas com falha de um
mapa da América portuguesa. Encerra, nomeadamente, os seguintes temas: A
origem da monarquia portuguesa; As conquistas dos portugueses em África
e na India; A descoberta e a descrição do Brasil; a posição e os meios
populacionais brasileiros; a origem e o progresso de estabilização
portuguesa; as guerras sucessivas; a história civil, política e
comercial. História muito interessante e completa do Brasil.
O
exemplar da obra de Beauchamp constante em nossa coleção é muito bem
conservado e como se nota nos comentários acima é de extrema raridade e
importância em todo acervo considerado e de colecionador brasilianista.
59. D’ Evreux, Ivo, com notas de Diniz, Mr. Ferdinand: VIAGEM AO NORTE DO BRASIL. Maranhão. Typ. Do Frias, 1814. enc
"Edição de 1500 exemplares, numerados: 902." A
continuation of Claude d'Abbeville's Histoire de la mission des Pères
Capucins en l'isle de Maragnan ... 1614. Translated from the French.
Edited by Humberto de Campos. Reprint of the Portuguese edition of 1874,
with reproduction of its t.-p.: Viagem ao norte do Brasil feita no [!]
annos de 1613 a 1614, pelo padre Ivo d'Evreux, religioso capuchinho. Publicada conforme o exemplar, unico, conservado na Bibliotheca imperial de Paris, com introducção e notas por Mr. Ferdinand Diniz ... traduzida pelo Dr. Cezar Augusto Marques ... Maranhão, 1874.
Todos
os viajantes que percorreram o territorio imperial brasileiro não
resistiam aos seus facinios e terminavam por reproduzir em suas obras
tod seu sentimento e emoção.
O que torna ainda mais raro qualquer exmplar de obras de viajantes é tambem o fato de que nos dias de hoje elas ainda estão mais cobiçadas pelos estrangeiros europeus que estudam e pesquizam assuntos referentes ao Brasil.
O noticiário internacional nunca deixa de previlegiar os acontecimentos aqui ocorridos.
O jornalista e brasilianista Fedinand Diniz, nos comenta essa obra narrando sua viagens ao norte do Brasil, é raro e impossível de se encontrar em acervos de livreiros alfarrabistas. Nosso exemplar é muito bem preservado que chega a surpreender qualquer consulente.
O que torna ainda mais raro qualquer exmplar de obras de viajantes é tambem o fato de que nos dias de hoje elas ainda estão mais cobiçadas pelos estrangeiros europeus que estudam e pesquizam assuntos referentes ao Brasil.
O noticiário internacional nunca deixa de previlegiar os acontecimentos aqui ocorridos.
O jornalista e brasilianista Fedinand Diniz, nos comenta essa obra narrando sua viagens ao norte do Brasil, é raro e impossível de se encontrar em acervos de livreiros alfarrabistas. Nosso exemplar é muito bem preservado que chega a surpreender qualquer consulente.
60. Levasseur, E.: LE BRÉSIL ET ALBUM DE VUES DU BRÉSIL. M.M. DE Rio Branco. Paris, H.Lamirault, 1889. Ilustr. Com fotos e xilos desdobráveis.
Avec ja collaboration de MM. de Rio Branco, Eduardo Prado, d' Ourém, Henri Gorceix, Paul Maury, E. Trouessart, et Zaborowski. (Extrait
de la Grande Encyclopedie) Deuxième Edition illestrée de Gravures,
Cartes et Graphiques, accompagnée d' un Appendice Par XXX et Glasson,
membre de L' Intitut et d' un Album de vues du Brésil éxécuté sous la
direction de M. de Rio Branco. Publié par le Syndicat Franco-Brésilien
pour L' Exposition universelle de Paris n 1889. Paris, H. Lamirault et
Cie, éditeurs . . . 1889
61. Southey, Robert: HISTORY OF BRAZIL. London, Longman. 1817. 1a. ed. Com enc. De época em bom estado.
De
1810 a 1819 lançou a "História do Brasil", em Londres, que foi a
primeira publicação contendo a sua história geral e que abrange todo o
período colonial até a chegada de D. João VI ao Brasil, em 1808. Sobre
esta obra diz Nelson Werneck Sodré: O que se deve ler para conhecer o
Brasil): Um dos seus grandes méritos está em não se ter deixado fascinar
pela tradição oficial, particularmente quanto à obra dos jesuítas,
mantendo ulgamento próprio, estabelecendo critérios de discriminação
diversos daqueles habitualmente adotados. (Do prefácio da obra de
Southey por Brasil Bancchi. Da sua obra disse o próprio Southey: Seria
faltar à sinceridade que vos devo, esconder que minha obra, daqui a
longos tempos, se encontrará entre as que não são destinadas a perecer;
que me assegurará ser lembrado em outros países que não o meu; que será
lida no coração da América do Sul e transmitirá aos brasileiros, quando
eles se tiverem tornado uma nação poderosa, muito da sua história que de
outra forma teria desaparecido ficando para eles o que é para a Europa a
obra de Heródoto. (idem) Em 1862 a sua História do Brasil foi editada
pela primeira vez no Brasil pela Livraria Garnier, em 6 volumes com
tradução de Luís Joaquim de Oliveira e Castro e anotada pelo Cônego Dr.
Joaquim Caetano Fernandes Pinheiro.Em 1965 foi impresso a terceira
edição no Brasil pela Editora Obelisco Limitada em 6 volumes, dirigida
por Brasil Bandecchi e com orientação gráfica de Pedro J. Fanelli.
62. Sobral, Mario(Andrade, Mario): HÁ UMA GOTA DE SANGUE EM CADA POEMA.
São Paulo, Focai e Comp. 1917. br.
Mário Raul de
Moraes Andrade (São Paulo SP 1893 - idem 1945). Poeta, cronista e romancista,
crítico de literatura e de arte, musicólogo e pesquisador do folclore
brasileiro, fotógrafo. Conclui o curso de piano pelo Conservatório Dramático e
Musical de São Paulo em 1917. Nesse ano, sob o pseudônimo de Mário Sobral,
publica seu primeiro livro de versos, Há Uma Gota de Sangue em Cada Poema.
Conhece Oswald de Andrade (1890 - 1954) e assiste à exposição modernista da
pintora Anita
Malfatti (1889 - 1964). Em 1918, escreve em A Gazeta como crítico de
música e no ano seguinte colabora em A Cigarra, O Echo e continua em A Gazeta.
Trabalha assiduamente na revista paulista Papel e Tinta em 1920. Nessa época
freqüenta o estúdio do escultor Victor
Brecheret (1894 - 1955), de quem compra um exemplar do bronze Cabeça
de Cristo. Em 1921, escreve para o Jornal do Comércio a série Mestres do
Passado, contra o parnasianismo e colabora com a revista Klaxon, em 1922.
Integra o Grupo dos Cinco com Tarsila do
Amaral (1886 - 1973) , Anita Malfatti, Oswald de Andrade e
Menotti Del Picchia (1892 - 1988). Um dos idealizadores da Semana de
Arte Moderna, em fevereiro de 1922, na ocasião do evento lê seus
poemas no palco do Theatro Municipal de São Paulo e é vaiado. Nesse ano, lança
seu segundo livro, Paulicéia Desvairada, um marco na literatura moderna
brasileira. Leciona história da música e da estética no Conservatório Dramático
e Musical de São Paulo. Em 1923, compra uma câmera fotográfica Kodak e exerce a
atividade de fotógrafo até 1931. Realiza com Olívia Guedes Penteado (1872 -
1934), Oswald de Andrade, Tarsila do Amaral e outros, uma viagem de estudos às
cidades históricas mineiras com o objetivo de mostrar o interior do país ao
poeta franco-suíço Blaise Cendrars (1887 - 1961), em 1924.
63. Pompéia, Raul: O ATHENEU(CHRONICA DE SAUDADES). Rio de Janeiro. Gazeta de Noticias, 1888.
Raul
d'Ávila Pompéia nasceu em Angra dos reis, Estado do Rio de janeiro, a
12 de abril de 1863. Após os anos de internato no Colégio Abílio, que
lhe inspirariam mais tarde O Ateneu (1888), empreende estudos
secundários no Colégio Pedro II. Vem para São paulo e matricula-se na
Faculdade de Direito, ocasião em que acolhe os ideais republicanos e
abolicionistas. Transferindo-se para Recife, lá se forma, em 1885. De
regresso ao Rio de janeiro, é nomeado para vários cargos públicos, como
diretor do Diário Oficial e da Biblioteca Nacional, Também exerce o
magistério (Escola Nacional de Belas-Artes), ao mesmo tempo que colabora
em jornais e constrói sua obras de ficcionista. Em 1892, por questões
de honra, trava duelo com Olavo Bilac. Já nesta altura começam a
manifestar-se os sintomas da perturbação mental que o empurrariam ao
suicídio, cometido a 25 de dezembro de 1895. Afora numerosos contos e
crônicas esparsos, publicou as seguintes obras: Uma Tragédia no Amazonas
(1880), Microscópicos (1881(, As Jóias da Coroa (1882), O Ateneu
(1888), Canções sem Metro (1900)
64. Gama, José Basílio da: O URAGUAY. Poema. Nova Edição. 1855. Rio de Janeiro. Dous de Dezembro. 1855.
José
Basílio da Gama (São João Del-Rei, 8 de abril de 1740 — Lisboa, 31 de
julho de 1795) foi um poeta luso-brasileiro do Brasil Colônia, filho de
pai português e mãe brasileira. Ficou órfão e foi para o Rio de Janeiro.
Entrou em 1757 para a Companhia de Jesus. Dois anos depois, a ordem foi
expulsa do Brasil e o poeta foi para Portugal e depois para Roma, onde
foi admitido na Arcádia Romana. De volta a Lisboa, por suspeita de
jansenismo, foi condenando ao degredo em Angola; salvou-o um epitalâmio
que dedicou à filha do marquês de Pombal, que o indultou e protegeu.Em
1769, publica o poema épico O Uraguai, que tem por assunto a guerra
movida por Portugal aos índios das missões do Rio Grande do Sul (Sete
Povos das Missões). Mais tarde foi nomeado oficial da Secretaria do
Reino. Patrono da Academia Brasileira de Letras. Utilizou o pseudônimo
Termindo Sipílio.
65. Aranha, Graça: CHANAAN. Rio de Janeiro. H. Garnier, 1901.
Escritor
e diplomata, José Pereira da Graça Aranha nasceu em São Luís, MA, em
1868 e morreu no Rio de Janeiro em 1931. Em 1902, quando de sua
publicação, ‘Canaã’, um dos raros romances simbolistas da história
literária brasileira, teve um sucesso exemplar. Levando-se em conta que,
quatro anos antes, seu autor havia sido um dos membros fundadores da
Academia Brasileira de Letras, instituição que buscava dar unidade à
literatura do país, pode-se avaliar o prestígio de Graça Aranha na elite
intelectual da época. O que não se conseguia imaginar é que esse
escritor fosse aderir ao movimento liderado pelos modernistas,
oferecendo a eles o respaldo de uma seriedade intelectual da qual eles
ainda não desfrutavam perante o público. Mas Graça Aranha, autor de um
drama encenado em Paris, não apenas contribuiu com a semana, fazendo um
discurso de apresentação no Teatro Municipal de São Paulo que investia
contra as academias e escolas que arbitravam as regras do bom gosto e do
bom-senso: em 1924, em conferência na própria Academia Brasileira de
Letras, desligou-se dessa instituição, alegando que sua criação fora um
erro, já que ela não era capaz de admitir ‘‘as forças ocultas do nosso
caos’’, referindo-se, certamente, aos ideários modernistas.
Obras Canaã (1902)Malazarte (1911)A Estética da Vida (1921)A Viagem Maravilhosa (1930).
Obras Canaã (1902)Malazarte (1911)A Estética da Vida (1921)A Viagem Maravilhosa (1930).
66. Andrade, Oswald: PAU BRASIL. Paris Sans Pareil, 1925. Perfeito estado de conservação
OSWALD
DE ANDRADE, poeta, romancista e dramaturgo, nasceu em São Paulo em 11
de janeiro de 1890. Filho de família rica, estuda na Faculdade de
Direito do Largo São Francisco e, em 1912, viaja para à Europa. Em
Paris, entra em contato com o Futurismo e com a boemia estudantil. Além
das idéias Futuristas, conhece Kamiá, mãe de Nonê, seu primeiro filho,
nascido em 1914.
De volta a São Paulo faz jornalismo literário. Em 1917, passa a viver com Maria de Lourdes Olzani (ou Deise), conhece Mário de Andrade e defende a pintora Anita Malfatti de uma crítica devastadora de Monteiro Lobato. Ao lado deles, e de outros intelectuais, organiza a Semana de Arte Moderna de 1922.
Em 1924 publica, pela primeira vez, no jornal "Correio da manhã", na edição de 18 de março de 1924, o Manifesto da Poesia Pau-Brasil. No ano seguinte, após algumas alterações, o Manifesto abria o seu livro de poesias "Pau-Brasil".
Em 1926, Oswald casa-se com a Tarsila do Amaral e os dois tornam-se o casal mais importante das artes brasileiras. Apelidados carinhosamente por Mário de Andrade como "Tarsiwald", o casal funda, dois anos depois, o Movimento Antropófago e a Revista de Antropofagia, originários do Manifesto Antropófago. A principal proposta desse Movimento era que o Brasil devorasse a cultura estrangeira e criasse uma cultura revolucionária própria.
O ano de 1929 é fundamental na vida do escritor. A crise de 29 abalou as suas finanças, ele rompe com Mário de Andrade, separa-se de Tarsila do Amaral e apaixona-se pela escritora comunista Patrícia Galvão (Pagu). O relacionamento com Patrícia Galvão intensifica sua atividade política e Oswald passa a militar no Partido Comunista Brasileiro (PCB). Além disso, o casal funda o jornal "O Homem do Povo", que durou até 1945, quando o autor rompeu com o PCB. Do casamento com Patrícia Galvão, nasceu Rudá, seu segundo filho.
Depois de separar-se de Pagu, casou-se, em 1936, com a poetisa Julieta Bárbara. Em 1944, mais um casamento, agora com Maria Antonieta D'Aikmin, com quem permanece junto até a morte, em 1954.
Nenhum outro escritor do Modernismo ficou mais conhecido pelo espírito irreverente e combativo do que Oswald de Andrade. Sua atuação intelectual é considerada fundamental na cultura brasileira do início do século. A obra literária de Oswald apresenta exemplarmente as características do Modernismo da primeira fase.
A poesia de Oswald é precursora de um movimento que vai marcar a cultura brasileira na década de 60: o Concretismo. Suas idéias, ainda nessa década, reaparecem também no Tropicalismo.
De volta a São Paulo faz jornalismo literário. Em 1917, passa a viver com Maria de Lourdes Olzani (ou Deise), conhece Mário de Andrade e defende a pintora Anita Malfatti de uma crítica devastadora de Monteiro Lobato. Ao lado deles, e de outros intelectuais, organiza a Semana de Arte Moderna de 1922.
Em 1924 publica, pela primeira vez, no jornal "Correio da manhã", na edição de 18 de março de 1924, o Manifesto da Poesia Pau-Brasil. No ano seguinte, após algumas alterações, o Manifesto abria o seu livro de poesias "Pau-Brasil".
Em 1926, Oswald casa-se com a Tarsila do Amaral e os dois tornam-se o casal mais importante das artes brasileiras. Apelidados carinhosamente por Mário de Andrade como "Tarsiwald", o casal funda, dois anos depois, o Movimento Antropófago e a Revista de Antropofagia, originários do Manifesto Antropófago. A principal proposta desse Movimento era que o Brasil devorasse a cultura estrangeira e criasse uma cultura revolucionária própria.
O ano de 1929 é fundamental na vida do escritor. A crise de 29 abalou as suas finanças, ele rompe com Mário de Andrade, separa-se de Tarsila do Amaral e apaixona-se pela escritora comunista Patrícia Galvão (Pagu). O relacionamento com Patrícia Galvão intensifica sua atividade política e Oswald passa a militar no Partido Comunista Brasileiro (PCB). Além disso, o casal funda o jornal "O Homem do Povo", que durou até 1945, quando o autor rompeu com o PCB. Do casamento com Patrícia Galvão, nasceu Rudá, seu segundo filho.
Depois de separar-se de Pagu, casou-se, em 1936, com a poetisa Julieta Bárbara. Em 1944, mais um casamento, agora com Maria Antonieta D'Aikmin, com quem permanece junto até a morte, em 1954.
Nenhum outro escritor do Modernismo ficou mais conhecido pelo espírito irreverente e combativo do que Oswald de Andrade. Sua atuação intelectual é considerada fundamental na cultura brasileira do início do século. A obra literária de Oswald apresenta exemplarmente as características do Modernismo da primeira fase.
A poesia de Oswald é precursora de um movimento que vai marcar a cultura brasileira na década de 60: o Concretismo. Suas idéias, ainda nessa década, reaparecem também no Tropicalismo.
67. Andrade, Oswald: MEMÓRIAS SENTIMENTAES DE JOÃO MIRAMAR. São Paulo. Independência. 1924.
Homem
polêmico, irônico, gozador, teve vida atribulada não só no que diz
respeito às artes, como também à política e aos sentimentos: foi o
idealizador dos principais manifestos modernistas, militante político,
teve profundas amizades e inimizades, rumorosos casos de amor e vários
casamentos (com destaque para dois: com Tarsila do Amaral e com Patrícia
Galvão, a Pagu).
Mais
do que de outros escritores, sua vida é irmã gêmea de sua obra, como
afirma seu filho Rudá em carta ao crítico Antônio Cândido: "Creio que a
obra de Oswald não pode ser estudada desvinculada de sua vida". E aqui
cabe chamar a atenção para dois fatos: primeiro, a vida de Oswald teve
um verdadeiro divisor de águas, o ano de 1929, quando, fazendeiro de
café, vai à falência; segundo, criou-se em torno dele a imagem de um
"palhaço da burguesia", o que ofuscou em muito o brilho de sua obra e
amargurou o escritor nos últimos anos de sua vida.
Foi,
no entender de Mário de Andrade, "a figura mais característica e
dinâmica do movimento modernista". Na verdade, esteve à frente de todas
as manifestações de vanguarda ocorridas no país até a sua morte.
Espírito irrequieto, inventivo e audacioso manteve-se sempre fiel aos
ideais da sua mocidade, jamais renunciado às atitudes típicas do
modernismo.
Viveu o Modernismo. Chefiou a preparação do movimento, polemizou violenta e destruidoramente, lançou correntes "Pau-Brasil" e "Antropofagia". A esta última, no fim da vida, quis dar um sentido filosófico, erigindo-a em weltunchaung na tese com que pretendia um cátedra na Universidade de São Paulo: "A Crise da Filosofia Messiânica". Lutou, enfim pela reforma dos costumes sociais e políticos, literários e artísticos, numa ânsia de contribuir para a libertação do homem e seu pensamento ético e estético.
Viveu o Modernismo. Chefiou a preparação do movimento, polemizou violenta e destruidoramente, lançou correntes "Pau-Brasil" e "Antropofagia". A esta última, no fim da vida, quis dar um sentido filosófico, erigindo-a em weltunchaung na tese com que pretendia um cátedra na Universidade de São Paulo: "A Crise da Filosofia Messiânica". Lutou, enfim pela reforma dos costumes sociais e políticos, literários e artísticos, numa ânsia de contribuir para a libertação do homem e seu pensamento ético e estético.
Abridor
de caminhos, inventor supreendente de rumos e roteiros, terá
sacrificado às vezes, à conquista de novos direitos, a realização mais
tranqüila de sua obra escrita. Empenhou-se, na verdade, numa permanente e
incessante polêmica com o meio e até consigo mesmo, em busca, sempre,
de etapas mais avançadas da cultura.
Morto, Oswald de Andrade já ressuscita citado nos manifestos concretistas. Sua poesia, em que entram o humor e o lirismo, a piada e a imaginação, a concisão e a fala popular, a retórica, a ironia e a onomatopéia, a discrição e a associação inusitada de idéias, o descritivo e a síntese luminosa, as deformações sintáxicas e gramaticais - "cria ou insinua quase todos os temas com que iriam lidar os futuros poetas brasileiro", conforme discerne Vinicius de Morais.
Morto, Oswald de Andrade já ressuscita citado nos manifestos concretistas. Sua poesia, em que entram o humor e o lirismo, a piada e a imaginação, a concisão e a fala popular, a retórica, a ironia e a onomatopéia, a discrição e a associação inusitada de idéias, o descritivo e a síntese luminosa, as deformações sintáxicas e gramaticais - "cria ou insinua quase todos os temas com que iriam lidar os futuros poetas brasileiro", conforme discerne Vinicius de Morais.
Quanto
à sua obra, Oswald de Andrade apresenta, de maneira geral, as
características já comentadas desta primeira fase do Modernismo, ou
seja, um nacionalismo que busca as origens sem perder a visão crítica da
realidade brasileira; a paródia como uma forma de repensar a
literatura; a valorização do falar cotidiano, numa busca do que seria a
língua brasileira ("como falamos, como somos"); uma análise crítica da
sociedade burguesa capitalista, notadamente nas obras produzidas após
1930, como, por exemplo, o romance Serafim Ponte Grande e a peça O rei
da vela.
68. Assis, Machado de: A MÃO E A LUVA. Rio de Janeiro. Gomes de Oliveira, 1874.
Incrível
a diferença no ritmo e narrativa entre este que é o segundo livro de
Machado e “Memórias póstumas...”. A Mão e a Luva é perfeitamente
sintonizado com o Romantismo entretanto é possível perceber entre a
estrutura clássica do romance, as características que farão de Machado
nosso verdadeiro bruxo do Cosme Velho! A conversa com o leitor e o
sarcasmo mostram-se, ainda que timidamente, como em:Estevão, vendo-se
abandonado e rejeitado começa a se iludir pensando que tudo não passa de
um teste do ser amado: “A imaginação de Estêvão desceu por este
declívio de floridas conjecturas, e Luís Alves entendeu que era de bom
aviso não espantar-lhe os cavalos. Ela foi, foi, foi por ali abaixo,
rédea frouxa e riso nos lábios. Boa viagem!” ”A careta que fez ao sair
ninguém lha pôde ver, e não se perdeu nada.” “as aparências de um
sacrifício valem mais, muita vez, do que o próprio sacrifício”. A obra
tem também um quê de pessimismo, ou ao menos, uma desilusão com o
caráter humano. O enredo trata de uma garota determinada e segura de si,
de origem humilde e simples que se vê a “fortuna” dar-lhe oportunidade
de ascender socialmente e busca manter-se assim após (ou através de) o
casamento. È prentendida por três: O sincero e romântico Estevão, que
carrega em si todos os esteriótipos dos heróis Românticos, sendo tratado
pelo narrador como apaixonado e sincero, porém patético. O previsível,
vazio e medíocre Jorge, muito próximo à menina porém sem brilhantismo. E
o astuto e ambicioso Luís Alves (único com nome e sobrenome!), homem
sóbrio determinado, com aspirações políticas e sociais fortíssimas.
Frente a isso, a união entre a menina Guiomar e Luís Alves, é tão
certeira como o ajuste entre a Mão e a Luva!!
69. Assis, Machado de: CHRYSALIDAS. Poesias. Rio de Janeiro. B.L. Garnier, 1864.
O
crítico estadunidense Harold Bloom considera Machado de Assis um dos
100 maiores gênios da literatura de todos os tempos (chegando ao ponto
de considerá-lo o melhor escritor negro da literatura ocidental), ao
lado de clássicos como Dante, Shakespeare e Cervantes. A obra de Machado
de Assis vem sendo estudada por críticos de vários países do mundo,
entre eles, Giusepe Alpi (Itália), Lourdes Andreassi (Portugal), Albert
Bagby Jr. (Estados Unidos da América), Abel Barros Baptista (Portugal),
Hennio Morgan Birchal (Brasil), Edoardo Bizzarri (Itália), Jean-Michel
Massa (França), Helen Caldwell (Estados Unidos da América), John Gledson
(Inglaterra), Adrien Delpech (França), Albert Dessau (Alemanha), Paul
Dixon (Estados Unidos da América), Keith Ellis (Estados Unidos da
América), Edith Fowke (Canadá), Anatole France (França), Richard Graham
(Estados Unidos da América), Pierre Hourcade (França), David Jackson
(Estados Unidos da América), Linda Murphy Kelley (Estados Unidos da
América), John C. Kinnear, Alfred Mac Adam (Estados Unidos da América),
Victor Orban (França), Houwens Post (Itália), Samuel Putnam (Estados
Unidos da América), John Hyde Schmitt, Tony Tanner (Inglaterra), Jack E.
Tomlins (Estados Unidos da América), Carmelo Virgillo (Estados Unidos
da América), Dieter Woll (Alemanha) e Susan Sontag (Estados Unidos da
América).
O
estilo literário de Machado de Assis tem inspirado muitos escritores
brasileiros ao longo do tempo e sua obra tem sido adaptada para a
televisão, o teatro e o cinema. Em 1975, a Comissão Machado de Assis,
instituída pelo Ministério da Educação e Cultura, organizou e publicou
as edições críticas de obras de Machado de Assis, em 15 volumes. Suas
principais obras foram traduzidas para diversos idiomas e grandes
escritores contemporâneos como Salman Rushdie, Cabrera Infante e Carlos
Fuentes confessam serem fãs de sua ficção, como também o confessou Woody
Allen. A Academia Brasileira de Letras criou o Espaço Machado de
Assis,
com informações sobre a vida e a obra do escritor.
Machado
em suas obras interpela o leitor, ultrapassando a chamada quarta
parede, nisso tendo sido influenciado por Manuel Antônio de Almeida, que
já havia utilizado a técnica, bem como Miguel de Cervantes, e outros
autores, mas nenhum deles com tanta ênfase quanto Machado.
70. Coleção Machadiana com todas as primeiras edições do maior autor brasileiro.
71. Silva, J. M. Pereira: NACIONALIDADE, LINGUA E LITERATURA DE PORTUGAL E BAZIL. Pariz. Guilard, Aillaud e Cie. 1884.
João
Manuel Pereira da Silva (Nova Iguaçu, 30 de agosto de 1817 — Paris, 10
de janeiro de 1895) foi um romancista, historiador, crítico literário,
biógrafo, poeta, tradutor, advogado, jornalista e político brasileiro.
Foi deputado geral e senador do Império do Brasil de 1888 a 1889. É um dos fundadores do Romantismo no Brasil.
Romance
Uma paixão de artista, 1838
Religião, amor e pátria, 1839
Aspásia, (s.d.)
Crônica
Jerônimo Corte-Real, 1840
Antológicos
Parnaso brasileiro, 2 vol., 1843-1848
Obras literárias e políticas, 2 vol., 1862
História da fundação do Império, 7 vol., 1864-1868
Segundo período do Reinado de D. Pedro I no Brasil, 1871
História do Brasil de 1831 a 1840, 1879
Nacionalidade da língua e literatura de Portugal e do Brasil, 1884
Memórias do meu tempo, 1897
72. Wolf, Ferdinand: LE BRÉSIL LITTÉRAIRE HISTOIRE DE LA LITTÉRATURE BRÉSILIENNE. Berlin. A. Asher. 1863.
73. Lima. Oliveira: ASPECTOS DA LITTERATURA COLONIAL BRAZILEIRA. Leipzig. F.A. Brockaus. 1896.
Manuel
de Oliveira Lima (Recife, 25 de novembro de 1867 — Washington, 24 de
março de 1928) foi um escritor, crítico, embaixador do Brasil em
diversos países e professor-visitante na Universidade Harvard.
Membro-fundador da Academia Brasileira de Letras. Apaixonado por livros,
colecionou-os ao longo de sua vida e montou o terceiro maior acervo
sobre o Brasil, perdendo somente para a Biblioteca Nacional do Brasil e
para a biblioteca da Universidade de São Paulo. A Biblioteca Oliveira
Lima, situada na Universidade Católica de Washington, Estados Unidos,
tem 58 mil livros além de correspondência trocada com intelectuais, mais
de seicentos quadros e incontáveis álbuns de recortes com notícias de
jornais. Faz parte da coleção ainda um dos três bustos de dom Pedro I
esculpido por Marc Ferrez (tio do fotógrafo homônimo), o único dos três
feito em bronze.
74. EXERCÍCIOS LITTERARIOS DO CLUB SCIENTIFICO. São Paulo, Dous de Dezembro. 1859.
75. Moraes Filho, Mello: CURSO DE LITTERATURA BRAZILEIRA. Rio de Janeiro. B.L. Garnier, 1882.
76. Pinheiro, Joaquim Caetano Fernandes: CURSO ELEMENTAR DE LITTERATURA NACIONAL. Rio de Janeiro. B.L. Garnier. 1883.
77. Dias, A. Gonçalves: OS TYMBIRAS. POEMA AMERICANO. Leipzig. F.A. Brockaus. 1857.
78. Durão, Fr. José de Santa Rita: CARAMURÚ POEMA EPICO DO DESCUBRIMENTO DA BAHIA. Lisboa. Regia Officina. 1781.
79. Porto.Alegre, M. Ponto de Araújo: BRASILIANAS. Vienna. Imperial e Real. 1863.
80. Souza Cruz e: MISSAL. Rio de Janeiro. Magalhães. 1893.
81. Bopp, Raul: URUCUNGO. Rio de Janeiro. Ariel. 1931.
82. Varnhagen, F.A. de: FLORILEGIO DA POESIA BRASILEIRA. Rio de Janeiro, E. e H. Laermet. 1850.
83. Bilac, Olavo: POESIAS. São Paulo, Teixeira e Irmãos, 1888.
84. Lima, Jorge: POEMAS. Maceió. Casa Trigueiros, 1907. Exmpl. Dedicado a M. Bandeira
85. PARNASO LUSITANO. Paris. Aillad. 182seis. Seis volumes
86. Miranda, Doutor Francisco de Sá: AS OBRAS DO SELBRADO LUSITANO. Lisboa, Impressão Régia. 1804.
87. Souza Cruz e: MISSAL. Rio de Janeiro. Magalhães. 1893
88. Bopp, Raul: URUCUNGO. Rio de Janeiro. Ariel. 1931.
89. Varnhagen, F.A. de: FLORILEGIO DA POESIA BRASILEIRA. Rio de Janeiro, E. e H. Laermet. 1850
90. Bilac, Olavo: POESIAS. São Paulo, Teixeira e Irmãos, 1888.
91. Lima, Jorge: POEMAS. Maceió. Casa Trigueiros, 1907. Exmpl. Dedicado a M. Bandeira.
92. PARNASO LUSITANO. Paris. Aillad. 182seis. Seis volumes
93. Miranda, Doutor Francisco de Sá: AS OBRAS DO SELBRADO LUSITANO. Lisboa, Impressão Régia. 1804.
94.
Moraes, Pe. Jose: HISTORIA DA COMPANHIA DE JESUS NA EXTINTA PROVINCIA
DO MARANHÃO E PARÁ. Rio de Janeiro, Typ. do Commercio, 1860
95.
VILLAS BOAS, Manuel do Cenáculo DISPOSIÇÃO DO SUPERIOR PROVINCIAL PARA A
OBSERVANCIA REGULAR E LITERARIA DA CONGREGAÇÃO DA ORDEM TERCEIRA DE SÃO
FRANCISCO DESTES REINOS. Lisboa, Regia, 1790
96. Oliveira, Helvecio de - AS MISSÕES SALESIANAS EM MATTO GROSSO. 1894-1908. São Paulo, Salesianas, 1908.
97.
COLECCION GENERAL DE LAS PROVIDESNCIAS HASTA AQUI TOMADAS POR EL
GOBIERNO. Sobre el estranamiento y ocupacion de temporalidades de los
regulares de la Compania que existiam en los Dominios de S.M. Espana,
Indias e Islas Filipinas. Madrid, Real Gazeta, 1767.
98. Monteiro, Dr. João: DISCURSOS. São Paulo, Typ. Industrial de São Paulo, 1897.
99. Badaró, F.: L'ÉGLISE AU BRÉISL PENDANT L'EMPIRE ET PENDANT LA RÉPUBLIQUE. Roma, Bontempelli, 1895.
100. Nogueira, Antonio Luiz Ramos: REVOLUÇÃO RELIGIOSA DO BRAZIL E RUINAS DA PATRIA. Rio de Janeiro, Typ. Caiçara, 1880.
101. Roquette, J.I.: CARTAS SELECTAS DO PADRE ANTONIO VIEIRA. Pariz, J.P. Aillaud, 1856.
102. Carel, L'Abbé E.: VIEIRA SA VIE ET SES OEUVRES. Paris, Gaume, 1879.
103.
VITA DEL VENERABIL SERVO DI DIO P. GIUSEPPE ANCHIETA. Della Companhia
di Gesu de Hol'Apostolo del Brasile. Roma, Komarek, 1738.
104.
Jesus, Fr. Raphael: CASTRIOTO LUSITANO OU HISTORIA DA GUERRA ENTRE
BRAZIL E A HOLLANDA DURANTE OS ANNOS DE 1624 A 1654. Dedicada do Senhor
Dom Pedro II. Pariz, J.P. Aillaud, 1844.
105.
Deos, Fr. Gaspar da Madre de Deus: MEMORIAS PARA A HISTORIA DA
CAPITANIA DE SÃO VICENTE HOJE PROVINCIA DE SÃO PAULO DO IMPERIO DO
BRASIL. Rio de Janeiro, Agostinho de Freitas Guimaraes, 1847.
106. Colbacchini, D. Antonio: I BOROROSORIENTALI ORARIMUGUDOGE DEL MATTO GROSSO. Torino, Società Edrice Internazionale, s/data.
107. Azevedo, D. Joaquim: CHRONOLOGIA DOS SUMMOS PONTIFICOS ROMANOS. Lisboa, Regia, 1789
108.
GALERIA DAS ORDENS RELIGIOSAS E MILITARES DESDE AS MAIS REMOTA
ANTIGUIDADE ATE NOSSO DIAS. Ilustr. Porto, Typ. Formosa, 1843.
109. Sequeira, Sr. D. Fr. Lopo de: CONSTITUIÇÕES SYNODAIS DO BISPADO DE PORTALEGRE. Portalegre, Jorge Roiz, 1632.
110.
Filippo, Padre João: ADDITAMENTO A JUSTIFICAÇÃO DA CRENÇA CATHOLICA E
ESPIRITISMO PROTESTANTISMOS POSITIVISMO E MATERIALISMO. Guaratingueta,
Norte de São Paulo, 1886.
111. Cunha, Hygino: HISTORIA DAS RELIGIÕES DO PIAUHY. Theresina, Papelaria Piauhyense, 1924
112. Seixas, Dom Romualdo Antonio de: COLLEÇÃO DAS OBRAS. Pernambuco, Typ. de Santos e Companhia, 1839
113. Vieira:Antonio: ARTE DE FURTAR. Espelho de Enganos Theatro de
Verdades. Amsterdam, Martinho Schagen, 1744
Monumento da
prosa barroca, a Arte de Furtar, hoje
dominantemente atribuída ao jesuíta Padre Manuel da
Costa (1601-1667),
é uma das obras emblemáticas do período da Restauração e
o ponto mais alto da literatura portuguesa de costumes dos séculos XVI a XVIII.
A sua redacção ocorreu, como se depreende do texto, em 1652,
ou seja, ainda em vida de D. João IV,
ao qual foi oferecida pelo autor, embora só quase um século depois tenha sido
impressa.
Aquela que é
considerada a "edição princeps" da obra apresenta o seguinte título:
Arte de Furtar,/ Espelho de Enganos,/ Theatro de Verdades,/ Mostrador de Horas
Minguadas,/ Gazua Geral/ Dos Reynos de Portugal./ Offerecida a Elrey/ Nosso
Senhor/ D. João IV./ Para Que A Emende. Indica seguidamente ter sido «Composta
pelo/ Padre António Vieira,/ Zeloso da Patria» e impressa em «Amsterdam,/ na
Officina Elvizeriana 1652». Todavia, a autoria da obra, o local e o ano de
impressão, bem como o impressor aí indicados são falsos (a oficina tipográfia é
duplamente falsa, pois o seu nome deveria correctamente escrever-se
"Elzeviriana", mas tudo indica tratar-se dum erro propositado). De
facto, o manuscrito, composto em 1652,
manteve-se inédito durante mais de noventa anos, não sendo de excluir
absolutamente que durante esse período possam ter sido feitas algumas cópias. A
obra teve, enfim, a sua primeira impressão em 1743 ou 1744,
em Lisboa,
pelo livreiro genovês João Baptista Lerzo, dono de uma tipografia no sítio do
Loreto, actual Largo de Camões [1].
Sempre
estivemos atentos a obra “Arte de Furtar”, talvez pelo péssimo hábito
de ouvirmos críticas ao que se lança para trabalhar em nome de uma
camada do povo que o elege. Nesse caso, a curiosidade de todos acaba por
enaltecer o livro que por muito tempo atribuiu-se a Padre Vieira. Não é
dele, mas todas as vezes que alguém comentar essa obra fatalmente
estará junto do texto o nome de Vieira. Está claro que em sua edição
original com a gravura estampada logo na portada da obra retratando o
famoso padre só pode ser considerada raríssima. Nosso exemplar, em ótimo
estado, conserva a encadernação em cabra da época.
114.
Jaboatao, Fr. Antonio de S. Maria: CATALOGO GENEALOGICOS DOS PRINCIPAES
FAMILIAS. Que procederam de Albuquerques e Cavalcantes em Pernambuco e
Caramurus na Bahia. Sem dados bibliográficos.
Catálogo
genealógico das principais famílias que procederão de Albuquerques, e
Cavalcantes em Pernambuco, e Caramurús na Bahya, tiradas de Memórias,
Manuscriptos ãtigos, e fidedignos, authorizaos por algus Escriptores,...
por Frei Antonio de S. Maria Jaboatão". 1768. Trabalho manuscrito,
original, in-fol, de 546 pp., que ficou inédito até sair publicado pela
Revista do Instituto Histórico e Brasileiro, em 1889 (Tomo LII), com 497
páginas.
Qualquer
livro que trata do assunto acima é muito cobiçado. Muitos peregrinam
pelas livrarias e bibliotecas de todo o mundo tentando encontrar suas
razões de existência. Não é filosófico, mas a importância de cada ser
humano deve ser conotada daqui para frente. As origens das famílias que
disseminaram seus nomes em herdeiros verdadeiros, podem nessas
pesquisas, dar essa razão através de obras genealógicas. Nada comum ver
exemplares como esse exposto em alfarrabistas. Raro.
115.
COMPENDIO HISTORICO DO ESTADO DA UNIVERSIDADE DE COIMBRA NO TEMPO DA
INVASÃO DOS DENOMIDADOS JESUITAS E DOS ESTRAGOS FEITOS NAS SCIENCIAS E
NOS PROFESSORES E DIRECTORES QUE REGIAM PELAS MAQUINAÇÕES E PUBLICAÇÕES
DOS NOVOS ESTUDOS. Lisboa, Regia, 1772
Published
under the auspices of the Junta da Providencia Literaria. Authorship
attributed to Franciso de Lemos, and João Pereira Ramos de Acevedo
Coutinho. Cf. Silva, I.F. da. Obra paradigmática e fundante do mito dos
Jesuítas em Portugal e que juntamente com a Relação Abbreviada e a
Dedução Chronologica forma uma espécie de trilogia fundamental na
sistematização da doutrina antijesuítica pombalina é o Compêndio
Histórico do Estado da Universidade de Coimbra editado em 1771. Este
diagnóstico da Universidade portuguesa feito por este volumoso relatório
antijesuítico sob a supervisão do Marquês de Pombal imputa aos
religiosos da Companhia a responsabilidade fundamental pela decadência
pedagógica e científica da mais importante instituição de ensino do país
em consonância com a ideologia da causalidade única e diabólica que é
estruturante do mito.
Vemos
por todos os cantos do universo, livros que tratam dos feitos da
Companhia de Jesus, no Brasil então nem se fala. Mas, uma obra que
antagonicamente, justifica exatamente o contrario disso ou que relata os
prejuízos ao ser humano, inclusive cientifico e intelectual, não é nada
comum. Esse exemplar datado ainda da mesma época em que os distúrbios
causados pela oposição, a mesma Companhia, liderado pelo influente
Marques de Pombal. Não se tem a menor duvida de sua raridade. Não era
interessante permitir sua circulação. Raríssimo.
116.
Ramos, Mathias Aires: REFLEXÕES SOBRE A VAIDADE DOS HOMENS OU DISCURSOS
MORAES SOBRE OS EFFEITOS DA VAIDADE. Lisboa, Francisco Luiz Ameno, 1752
Esta
é a primeira edição desta obra que é a primeira, sobre filosofia,
escrita por um brasileiro. Esta obra é intelectualmente apreciada até
hoje. Ao Peregrino da América excedem sem dúvida muito em valor
literário, em distinção de pensamento e excelência de expressão as
Reflexões sobre a vaidade dos homens, de Matias Aires da Silva de Eça,
publicada em Lisboa em 1752. Entretanto são quase desconhecidas, mesmo
dos eruditos e dos historiadores mais minuciosos da nossa literatura,
não obstante o apreço que parece haverem merecido dos contemporâneos, se
tal se pode inferir das quatro edições que teve até 1768. Matias Aires
nasceu em São Paulo a 27 de março de 1705, de José Ramos da Silva,
Cavaleiro da Ordem de Cristo e Provedor da Casa da Moeda de Lisboa, e de
sua mulher D. Catarina de Horta. Não se lhe conhece a data da morte. Na
companhia de seus pais foi para Portugal com menos de 12 anos, ali
graduou-se de mestre em artes na Universidade de Coimbra e substituiu o
pai na Provedoria da Casa da Moeda, e, parece, nunca mais tornou ao
Brasil. Seria, pois, um espírito de pura formação portuguesa, apenas
melhorando, ou somente modificado, quanto à cultura, pela estadia em
França, onde se formou em direito canônico e direito civil.
Qualquer
comentário a mais sobre essa obra de Aires ou até mesmo sobre o autor
seria mera redundância. Basta vermos que a primeira edição é
praticamente inexistente fora de coleções bem preservadas ou em
bibliotecas publicas. Fica a classificação de raríssima.
117. Santos, Lery: PANTHEON FLUMINENSE. Rio de Janeiro, G, Leuzinger e Filhos, 1880.
Prezalindo Lery Santos, jornalista e literato, autor de obras didáticas e biográficas
Somente
em 1880, detalhes da história textual do "Septenario" vieram pela
primeira vez à tona. Lery Santos, no Pantheon Fluminense, informou que
na época se publicou a elegia "como obra do célebre e flamigerado
poetaço Inácio José Ferreira Maranhense."
Essa
obra de Lery Santos é rara, pois poucas se preservaram, é cobiçada, não
se encontra facilmente em estantes de livrarias alfarrabistas.
Raríssimo.
118.
Reis, Antonio Manoel dos: O BISPO DE OLINDA. D. Frei Vital Maria
Gonçalves de Oliveira perante a História. Rio de Janeiro, Gazeta de
Noticias, 1878.
Antônio
Manoel dos Reis (1840-1889), desde que se matriculou em Direito, na
mesma escola de Américo de Campos, até sua formatura, em 1864, colaborou
ativamente em jornais e revistas de São Paulo. Foi, além de jornalista,
poeta, romancista e biógrafo, sendo autor de vários livros,
entusiasticamente acolhidos pela crítica e pelo público.
119.
Bispo do Pará: A QUESTÃO RELIGIOSA DO BRAZIL PERANTE A SANTA SÉ OU
MISSÃO ESPECIAL A ROMA EM 1873. À luz de documentos publicados e
ineditas pelo...
Lisboa, Lallemant Frères, 1886.
Antônio
de Macedo Costa, bispo católico brasileiro, [...] foi nomeado em 1860,
como Bispo do Pará; depois foi arcebispo da Bahia. Juntamente com D.
Vital, bispo de Olinda, iniciou a luta contra o tradicional regalismo da
Igreja no Brasil, que tivera como conseqüência a interferência da
maçonaria nos sodalícios (irmandades e ordens terceiras). Suspendeu
padres maçons e interditou a atividade dos leigos maçons nas irmandades.
Foi atitude de oposição ao governo, sendo o Primeiro-Ministro, Visconde
do Rio Branco, Grão-Mestre da Maçonaria. A Questão dos bispos, nome
dado a essa disputa, durou de 1873 a 1875. O Imperador D. Pedro II tomou
o partido de Rio Branco. Os bispos foram presos, processados e
condenados a quatro anos de prisão com trabalhos forçados, depois
recolhidos, para prisão simples, na fortaleza da ilha das Cobras e,
enfim, anistiados. D. Macedo Costa foi notável pregador e escritor.
Tudo
que se refere, nesta Biblioteca, às questões religiosas entre política e
igreja e é nitidamente básico para quem pretende se informar, sobre
questões de história do Brasil. Aqui, muito do que se vive ainda hoje, é
fruto de decisões que se tomaram a partir destas mesmas questões.
Muitas até relatadas, como na obra do Bispo do Pará, com final drástico,
mas que por fim foi amenizada pela decisão da anistia aos bispos. Essas
obras são cobiçadas e raríssimas, consideremos também a época de suas
edições.
PEQUENA LISTA COMPLEMENTAR DE LIVROS
QUE SE FAZEM CONSTAR DA
BIBLIOTECA
LÍBANO CALIL ATALLAH
Musica e Artes, Literatura
Vasconcelos, Ary: Panorama da Música Popular Brasileira. 2.vols.
Campos, Augusto de: Balanço da Bossa.
Carpeaux, Otto Maria: Uma Nova História da Musica.
Tinhorão, José Ramos: Pequena História da Musica Popular.
Passos. C. de: Vultos e Temas da Musica Brasileira.
Jorge, Fernando: Vidas de Grandes Pintores no Brasil.
Loon, H. Van: As Artes.
Cavalcanti, Carlos: Como Conhecer a Pintura Moderna.
Murici, Andrade: Villa-Lobos.
Roberti, Salvatore: Carlos Gomes.
Mello, Homem de: Musica Popular Brasileira.
Silveira, Marcel: A Outra Critica.
Pontes, Vieira: Lira Teatral.
Jorge, Fernando: O Aleijadinho.
Alves, Henrique: Sua Excelência o Samba.
Dicionário Enciclopédico da Musica e Músicos.
Pahler, Kurt: História Universal da Musica.
Fontes, José Vieira: Lyra Popular Brasileira.
Bettencourt, Gastão de: Temas Da Musica Brasileira.
Guimarães: Artes Plásticas no Brasil.
O Teatro no Brasil da Colônia a Regência.
Itinrê, Basílio: Mangueira, Montmartre e Outras Favelas.
Abramo, Lívio: Xilogravuras.
D?Horta, Arnaldo Pedroso: Desenhos, Incisões, Xilogravuras.
Acquarone, F: Mestres da Pintura no Brasil.
Acquarone, F: História da Musica Brasileira.
Nigra, Silva: Três Artistas Beneditinos.
Luciana, Dalila: Ary Barroso... Um Turbilhão
Menezes, Ivo Porto: Manoel da Costa Athaíde.
Souza, J. Galante: O Teatro no Brasil.
Malraux, André: As Vozes do Silencio. 2 vols.
Penalva, Gastão: O Aleijadinho de Vila Rica.
Lima, Herman: História da Caricatura no Brasil. 4 vols.
Maris, Vasco: A Canção Brasileira.
Campiglia, Oscar: Igrejas do Brasil.
Coleção Mário de Andrade, USP.
Etzel, Eduardo: A Arte Sacra Berço da Arte Brasileira.
Machado. Carvalho: Antiguidades Brasileiras.
Alencar, Edgar de: O Carnaval Carioca Através da Musica.
Martins, Wilson: História da Inteligência Brasileira, 7 vols.
Lima, Oliveira: Aspectos da Literatura Colonial Brasileira.
Moraes, Mello: Curso de Literatura Brasileira.
Muller, Charles: Literatura do Século XX e Cristianismo, 3 vols.
Veríssimo, José: Estudos de Literatura, 6 vols.
Kayser, Wolfgang: Analise e Interpretação da Obra Literária. 2 vols.
Sardinha, Antonio: Feira dos Mitos Glossário dos Tempos.
Lins, Álvaro: Jornal de Críticas.
Haddad, Jamil Mansur: Revisão de Castro Alves. 3 vols.
Pongetti: Anuário Brasileiro de Literatura. 1937 a 1942.
Mesquita, Lopes: Castro Alves. 3 vols.
Viegas, Arthur: O Poeta Santa Rita Durão.
Romero, Silvio: História da Literatura Brasileira. 2 vols.
Campos, Humberto de: Diário Secreto. 2 vols.
Gama, Lopes: Eloqüência Nacional.
Grieco, Agripino: Evolução da Poesia Brasileira.
Amado, Gilberto: Depois da Política e outras obras.
Grieco, Agripino: Caçadores de Símbolos.
Pena Jr., Afonso: A Arte de Furtar e o Seu Autor. 1946.
Romero, Sylvio: História da Litteratura Brazileira, 2 vols. 1888.
Rabelo, Silvio: Euclides da Cunha.
Lobato, Monteiro: Urupês e outras obras em primeiras edições.
HISTÓRIA
Muriel, P.: História Del Paraguay, Madrid, 18...
Southeys, Robert: History of Brazil. 3 vols. Séc.XIX originais.
Diniz, Ferdinand: Le Brésil. 1987
D? Orbigny, Alcide: Voyage Pittoresque Dans Lês deux Amériques.
Séc. XIX.
Kidder And Fletcher: Brazil And The Brazil. Século XIX.
D? Orbigny, Alcide: Voyage Autor du Monde. 2 vols. Séc. XIX.
Koster: Travels in Brazil.
Biard: Deux Annés Au Brésil.
Arago, J.: Voyages Autor du Monde.
Ptolomeu: 1564.
Mancin, Arthur: Voyages et Decouvertes. 1880.
Levasseur, E.: Le Brésil. 1889.
Rios Filhos, Adolfo Morales de los: O Rio de Janeiro Imperial.
Edmundo, Luiz: O Rio de Janeiro nos Tempo dos Vice-Reis.
Laet, Joannes de: Historia ou Annaes da Companhia de Privilegiada das Índias Ocidentais.
Pizarro: Memórias Históricas do Rio de Janeiro. 9 vols.
Tesechauer, C.: Historia do Rio Grande do Sul. 2 vols.
Cunha, Euclides da: Os Sertões. Três primeiras edições.
Varnhagem, Francisco Adolfo: Historia das Luctas com os Holandeses no Brazil. 18....
Amaral, Braz: Resenha Histórica da Bahia.
Santos, Lucio Jose dos: A Inconfidência Mineira.
Moraes, Raymundo: O Meu Dicionário das Cousas da Amazônia.
Costa, Pereira da: Historia da Guerra do Brasil. 4 vols.
Lima, Lourenço Moreira: A Coluna Prestes.
Bormann, J.B.: A Guerra do Paraguay, 3 vols.
Fragoso, A. T.: Historia da Guerra Entro a Tríplice Aliança e o Paraguai. 3 vols.
Varnhagem, F.A.: Historia da Independência do Brasil.
Barbosa, Rui: Replica, Treplica. 2 vols.
Seguro, Visconde de Porto: Historia Geral do Brasil. Séc. XIX. 2 vols.
Corografia Brasílica. 2vols. Séc. XIX.
Handelmann, R.: Historia do Brasil.
Pitta. Sebastião da Rocha: Historia da América Portugueza. Séc. XIX.
Freyre, Gilberto: Casa-Grande & Senzala.
Amitage, J.: Historia do Brasil. Séc. XIX.
Cartas do Imperador D. Pedro I a Marqueza de Santos.
Marc, A.: Le Brésil. 2 vols.
La Condamine, M.de: Relation Abregée D?Un Voyage Fait Dans le Intérieur de L? Amerique Méridionale. 1778.
Koster, Henry: Travels of Brazil. 1817.
Pinkerton, John: Modern Geography. 1803.
Koster, Henri: Voyages Dans La Partie Septentrionale du Bresil. 1818.
Mawe, Jhon: Voyages Dans le Interieur du Bresil.
Lafitau, P.: Moeurs Dês Sauvages Ameriquains. 1724.
Maximilian, Prince: Brazil. 1820.
Andrews, C. C.: Brazil. 1847
Kidder, D. F. & Fletcher, J. C.: Brazil and the Braziliens. 1857.
FINALIZANDO PROPOSTA
Assim
como demonstrado acima, podemos perceber que o acervo é realmente uma
descoberta e que tornará à ENTIDADE, mais que referência para os
pesquisadores, acadêmicos e estudiosos, realmente interessados em
trabalhar.
É verdade também, não podemos deixar de salientar que o acervo já tão enaltecido pela imprensa, sempre muito carinhosa e atenciosa, virá despertar a curiosidade de toda a cidade e região.
Esse lado material é importante e em um montante, como esse, não se pode deixar de racionalizar com comedida dose de pragmatismo.
Sendo essa vossa entidade, das mais importantes do mundo, nada como fazer constar em seu rico acervo, um ícone bibliográfico latino americano.
Temos (tínhamos) hoje um bibliófilo na Academia Brasileira de Letras, teremos um Bibliófilo (Líbano Calil) também instalado nesta entidade. O mesmo que José Mindlin (falecido) já por diversas vezes o indicou ao publico brasileiro.
É verdade também, não podemos deixar de salientar que o acervo já tão enaltecido pela imprensa, sempre muito carinhosa e atenciosa, virá despertar a curiosidade de toda a cidade e região.
Esse lado material é importante e em um montante, como esse, não se pode deixar de racionalizar com comedida dose de pragmatismo.
Sendo essa vossa entidade, das mais importantes do mundo, nada como fazer constar em seu rico acervo, um ícone bibliográfico latino americano.
Temos (tínhamos) hoje um bibliófilo na Academia Brasileira de Letras, teremos um Bibliófilo (Líbano Calil) também instalado nesta entidade. O mesmo que José Mindlin (falecido) já por diversas vezes o indicou ao publico brasileiro.
Antecipadamente gratos, ficamos a partir de agora ao seu inteiro dispor para qualquer esclarecimento complementar.
Atenciosamente
Líbano Montesanti Calil Atallah
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