O ENSINO PÚBLICO E A COMUNIDADE
PLANEJAMENTO PARA 2009 - AS BASES
INTRODUÇÃO - CAUSAS
Para elaborarmos qualquer planejamento para 2009 precisamos antes examinar as vontades, quereres e necessidades dos estudantes. Levantar essa realidade é primordial, do contrario tudo que for decidido lhes será imposto, o que tira a liberdade e a criatividade, é falso e não é o objetivo da escola.
É preciso considerar o Plano Superior que é o produto de pensamento coletivo gerado pelos estudantes, é esta a verdadeira realidade.
É tarefa nossa criarmos um ambiente propício para podermos educar seres humanos independentes. Os alunos.
O estudante é entidade extremamente complexa e deve ser reconhecido. Percepção, proteção e alegria são o caminho para podermos captar seus quereres e retribuir em forma de ensinamento, preenchendo suas expectativas.
O acolhimento adequado facilita a comunicação entre o professor e o estudante. O ambiente que propicia o aprendizado é responsabilidade nossa, do professor e diretoria. A espontaneidade, tanto do professor como do aluno é necessária para a comunicação entre ambos. Isso é inclusão.
Mesmo em ambiente de mau comportamento, com tolerância, podemos adotar estratégias para ensinarmos, a liberdade não pode sofrer censura.
A brincadeira, ou bom humor, é um caminho para que o estudante desfrute e tenha condições para aprender. Temos que considerar a condição psicológica com que o estudante adentra o ambiente escolar. A brincadeira é condição para incluir o estudante no contexto da aula.
Ao refletirmos sobre o assunto tratado acima precisamos analisar o que leva o estudante à presunção.
JUSTIFICATIVA
A psique para ir de seu real para a realidade, diz-se, que passa por uma movimentação e para que isso aconteça naturalmente é necessário um meio de transporte que podemos chamar de "hospedeiro". Esse condutor realizará o trabalho ou fenômeno, que é esta passagem do imaginário à realidade.
Pode ser como a chupeta do bebê que enquanto sonha imagina estar inserido no contexto dos mais crescidos. Os meninos quando brincam com seus carrinhos imaginam-se entre os adultos que dirigem carros de verdade. É comum ouvir de crianças, que quando veem um belo automóvel, afirmarem que têm um igual. O carrinho de brinquedo é o hospedeiro que os leva a imaginar que estão inserido dentro da realidade, mas com sua importância, como tem os adultos com seus carros de verdade e que os ajudam a formar sua realidade.
As estudantes ao encontrarem-se com suas colegas para irem para a escola vestem-se na moda muitas vezes usando roupas sensuais, sem notarem, transformam até o próprio corpo com seu vestuário em hospedeiro para postarem-se diante da realidade que lhes é oferecida.
Muitos levam seus telefones celulares a escola para exibirem-se, fazerem agendas, telefonar, mostrarem filmes colecionados até para essa ocasião e etc. O telefone celular é a febre dos adolescentes e é também um hospedeiro.
Esta transferência sem dúvida os leva à onipotência, até no popular se afirma:"eles se acham". Independentemente do meio usado como hospedeiro.
Os meios de comunicação trabalham o marketing de seus clientes justamente promovendo bens que servem para a função de transportar a imaginação dos consumidores a realidade, que ao mesmo tempo, parece tornar-se mais suportável.
ESTRATÉGIA
A onipotência naturalmente adquirida através da posse do bem imaginado, que funciona como hospedeiro, atrapalha o estudante alterado, para o aprendizado, sem dúvida.
Não é proibindo que se conseguirá vencer esta barreira.
As estratégias podem ser discutidas, mas sem imposição autoritária.
A brincadeira sem dúvida pode ser o caminho mais palpável, considerando-se que todos, ou quase, utilizam-se da zoeira para comunicarem-se.
Para vencermos a resistência, usando sua própria linguagem, tudo nos fica mais fácil. É necessário salientarmos que existem outros caminhos que dependem muitas vezes da personalidade do mestre. Como exemplo: a amizade, o afeto, etc.
Todas estratégias devem visar o indivíduo.
A estratégia para a massa desvaloriza o indivíduo que, claro, tem sua importância e sem ela acaba reagindo.
O talento deverá ser trabalhado naturalmente e sem distinção ou exclusão.
Todos também, dentro de seus limites, o têm.
EFEITOS
Quando um casal se forma logo de início vem à troca de informações, conversa, amizade. Etc. Em seguida começa o namoro, noivado e o casamento.
É comum, com o meio turbulento e sucessivas crises, essas que muitas vezes acabam levando a dissolução do casamento. Até o noivado tudo pode acontecer, mas depois de efetivada a união, incluindo a geração dos filhos, não pode mais, pois se corre o risco de legá-los ao ostracismo. Este é o lugar reservado aos que nenhuma importância tem.
Sem essa importância que lhes é devida dentro de seus lares os filhos vão buscar a mesma e já dita importância na escola. Em geral também lá não a encontram. Mas sim toda a sorte de proibições que os levam a reagirem e agruparem-se formando pequenas gangs, usando roupas parecidas, a expressarem-se com atitudes indisciplinadas e a não respeitarem seus professores. Muitos vão para a marginalidade devido a essa falta de importância e de atrativo dentro da escola.
Outro motivo é evasão escolar, muito alta, que não é devidamente divulgada, provocada exatamente pelo motivo acima descrito. É seriíssimo e não podemos relevar sem depois sofrermos a consequências. O mais comum é vermos escolas sem alunos, salientamos, devido à evasão.
Um dos motivos do alto índice do número de dependentes químicos é essa: a falta de uma realidade mais palpável e natural.
Não podemos simplesmente exigir proibindo, como já foi explicado acima.
SOLUÇÃO
Nossa proposta é exatamente democratizar o ensino, legando aos estudantes a importância que realmente têm. São parte da comunidade que deveria influir diretamente na administração escolar e toda a sua programação. Sem manipulação de diretores interesseiros, lógico.
Fazê-los com que sublimem a onipotência, que ganham através da posse do meio hospedeiro que possuem, para se ter o acesso e podermos ensinar mais folgadamente.
A postura de professor tem que ser desprendida e alegre, sem ditadura e com linguagem acessível à maioria.
AULAS
(sugestão)
Vamos logo de início organizar mesa redonda onde todos terão oportunidade de expor o que sabem sobre a matéria, isso para se ter ideia do conhecimento dos alunos e seu nível. Em seguida organizar grupos onde os que mais sabem podem ajudar os menos cultos. Pedir um trabalho ao grupo, escrito. E premiá-lo.
Em seguida vou falar, palestra, sobre interdisciplinaridade, hiperealismo e pragmatismo.
Pedirei o trabalho sobre toda a história da arte.
Em seguida vamos para a materialidade. Criação. Linguagens e Mediação, Bens Culturais.
Tudo conforme o aprendizado adquirido no curso on-line.
Levá-los a interessarem-se e a partir daí ensinar o que querem aprender.
Focar a realidade do aluno é basear-se no saber trazido pelos próprios alunos, a partir daí que vamos identificar o que querem aprender.
Nas atividades observar o jeito que preferem trabalhar, depois auxiliá-los na produção. Criando e mostrando, a partir da capacidade de cada um, soluções para suas dificuldades, individualizando a atenção e considerando que todos, com seu próprio talento podem atuar com independência.
O trabalho do professor como mediador é muito mais objetivo do que parece.
Líbano Montesanti Calil Atallah
professor artista plástico empresário pensador
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PLANEJAMENTO PARA 2009 - AS BASES
INTRODUÇÃO - CAUSAS
Para elaborarmos qualquer planejamento para 2009 precisamos antes examinar as vontades, quereres e necessidades dos estudantes. Levantar essa realidade é primordial, do contrario tudo que for decidido lhes será imposto, o que tira a liberdade e a criatividade, é falso e não é o objetivo da escola.
É preciso considerar o Plano Superior que é o produto de pensamento coletivo gerado pelos estudantes, é esta a verdadeira realidade.
É tarefa nossa criarmos um ambiente propício para podermos educar seres humanos independentes. Os alunos.
O estudante é entidade extremamente complexa e deve ser reconhecido. Percepção, proteção e alegria são o caminho para podermos captar seus quereres e retribuir em forma de ensinamento, preenchendo suas expectativas.
O acolhimento adequado facilita a comunicação entre o professor e o estudante. O ambiente que propicia o aprendizado é responsabilidade nossa, do professor e diretoria. A espontaneidade, tanto do professor como do aluno é necessária para a comunicação entre ambos. Isso é inclusão.
Mesmo em ambiente de mau comportamento, com tolerância, podemos adotar estratégias para ensinarmos, a liberdade não pode sofrer censura.
A brincadeira, ou bom humor, é um caminho para que o estudante desfrute e tenha condições para aprender. Temos que considerar a condição psicológica com que o estudante adentra o ambiente escolar. A brincadeira é condição para incluir o estudante no contexto da aula.
Ao refletirmos sobre o assunto tratado acima precisamos analisar o que leva o estudante à presunção.
JUSTIFICATIVA
A psique para ir de seu real para a realidade, diz-se, que passa por uma movimentação e para que isso aconteça naturalmente é necessário um meio de transporte que podemos chamar de "hospedeiro". Esse condutor realizará o trabalho ou fenômeno, que é esta passagem do imaginário à realidade.
Pode ser como a chupeta do bebê que enquanto sonha imagina estar inserido no contexto dos mais crescidos. Os meninos quando brincam com seus carrinhos imaginam-se entre os adultos que dirigem carros de verdade. É comum ouvir de crianças, que quando veem um belo automóvel, afirmarem que têm um igual. O carrinho de brinquedo é o hospedeiro que os leva a imaginar que estão inserido dentro da realidade, mas com sua importância, como tem os adultos com seus carros de verdade e que os ajudam a formar sua realidade.
As estudantes ao encontrarem-se com suas colegas para irem para a escola vestem-se na moda muitas vezes usando roupas sensuais, sem notarem, transformam até o próprio corpo com seu vestuário em hospedeiro para postarem-se diante da realidade que lhes é oferecida.
Muitos levam seus telefones celulares a escola para exibirem-se, fazerem agendas, telefonar, mostrarem filmes colecionados até para essa ocasião e etc. O telefone celular é a febre dos adolescentes e é também um hospedeiro.
Esta transferência sem dúvida os leva à onipotência, até no popular se afirma:"eles se acham". Independentemente do meio usado como hospedeiro.
Os meios de comunicação trabalham o marketing de seus clientes justamente promovendo bens que servem para a função de transportar a imaginação dos consumidores a realidade, que ao mesmo tempo, parece tornar-se mais suportável.
ESTRATÉGIA
A onipotência naturalmente adquirida através da posse do bem imaginado, que funciona como hospedeiro, atrapalha o estudante alterado, para o aprendizado, sem dúvida.
Não é proibindo que se conseguirá vencer esta barreira.
As estratégias podem ser discutidas, mas sem imposição autoritária.
A brincadeira sem dúvida pode ser o caminho mais palpável, considerando-se que todos, ou quase, utilizam-se da zoeira para comunicarem-se.
Para vencermos a resistência, usando sua própria linguagem, tudo nos fica mais fácil. É necessário salientarmos que existem outros caminhos que dependem muitas vezes da personalidade do mestre. Como exemplo: a amizade, o afeto, etc.
Todas estratégias devem visar o indivíduo.
A estratégia para a massa desvaloriza o indivíduo que, claro, tem sua importância e sem ela acaba reagindo.
O talento deverá ser trabalhado naturalmente e sem distinção ou exclusão.
Todos também, dentro de seus limites, o têm.
EFEITOS
Quando um casal se forma logo de início vem à troca de informações, conversa, amizade. Etc. Em seguida começa o namoro, noivado e o casamento.
É comum, com o meio turbulento e sucessivas crises, essas que muitas vezes acabam levando a dissolução do casamento. Até o noivado tudo pode acontecer, mas depois de efetivada a união, incluindo a geração dos filhos, não pode mais, pois se corre o risco de legá-los ao ostracismo. Este é o lugar reservado aos que nenhuma importância tem.
Sem essa importância que lhes é devida dentro de seus lares os filhos vão buscar a mesma e já dita importância na escola. Em geral também lá não a encontram. Mas sim toda a sorte de proibições que os levam a reagirem e agruparem-se formando pequenas gangs, usando roupas parecidas, a expressarem-se com atitudes indisciplinadas e a não respeitarem seus professores. Muitos vão para a marginalidade devido a essa falta de importância e de atrativo dentro da escola.
Outro motivo é evasão escolar, muito alta, que não é devidamente divulgada, provocada exatamente pelo motivo acima descrito. É seriíssimo e não podemos relevar sem depois sofrermos a consequências. O mais comum é vermos escolas sem alunos, salientamos, devido à evasão.
Um dos motivos do alto índice do número de dependentes químicos é essa: a falta de uma realidade mais palpável e natural.
Não podemos simplesmente exigir proibindo, como já foi explicado acima.
SOLUÇÃO
Nossa proposta é exatamente democratizar o ensino, legando aos estudantes a importância que realmente têm. São parte da comunidade que deveria influir diretamente na administração escolar e toda a sua programação. Sem manipulação de diretores interesseiros, lógico.
Fazê-los com que sublimem a onipotência, que ganham através da posse do meio hospedeiro que possuem, para se ter o acesso e podermos ensinar mais folgadamente.
A postura de professor tem que ser desprendida e alegre, sem ditadura e com linguagem acessível à maioria.
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Vamos logo de início organizar mesa redonda onde todos terão oportunidade de expor o que sabem sobre a matéria, isso para se ter ideia do conhecimento dos alunos e seu nível. Em seguida organizar grupos onde os que mais sabem podem ajudar os menos cultos. Pedir um trabalho ao grupo, escrito. E premiá-lo.
Em seguida vou falar, palestra, sobre interdisciplinaridade, hiperealismo e pragmatismo.
Pedirei o trabalho sobre toda a história da arte.
Em seguida vamos para a materialidade. Criação. Linguagens e Mediação, Bens Culturais.
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Levá-los a interessarem-se e a partir daí ensinar o que querem aprender.
Focar a realidade do aluno é basear-se no saber trazido pelos próprios alunos, a partir daí que vamos identificar o que querem aprender.
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A REVISTA É UM ORGÃO DA
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