PRIMEIRO EM ARUJÁ
DEPOIS NA ONU
Saiu hoje, 24/9/2007, na Folha de São Paulo, na série Tendências e Debates uma matéria assinada nada mais nada menos do que por Ban Ki-Moon, secretário geral da ONU. Ele afirma em seu texto intitulado "Liderança e Mudança Climática", que os efeitos das mudanças na atmosfera são sentidos mais profundamente por aqueles mais vulneráveis e menos responsáveis pelo problema. Entre tantas outras verdades absolutas, nenhuma totalmente estranha aos nossos ouvidos. Já nos acostumamos a ouvir as lamúrias tantas e seguidas de atitudes de descaso, positivas, também nenhuma. Parece que somos todos tontos e que não prestamos atenção ao problema. Creio, na verdade, que estamos, isto sim, preocupadíssimos.
Afirma também no final da matéria que estamos vivendo um momento, histórico, econômico, social e cultural crucial.
Eis ai a questão:
Eu ofereço meu saber aos alunos da E.E Professor Esli Garcia Diniz aqui em Arujá.
Quase um mês atrás fiz um trabalho com todos meus discípulos. Implantei, com meu próprio patrocínio, pois os mesmos não tem a mínima disponibilidade para custear, qualquer que seja o dispêndio, para compra de material artístico, o projeto Chaleira para avaliar o que pensam ou o que sentem considerando toda a instabilidade do momento.
Comecei pedindo a todos que sentassem em mesas em grupo de cinco ou seis alunos, coloquei em cada mesa uma folha de papel verger, estranho para a maioria deles, também lhes cedi uma caixa de giz pastel oleoso de primeira qualidade. Em seguida solicitei a todos que trabalhassem com o material fornecido da maneira como achassem melhor.
A partir daí não dei mais nenhuma orientação.
Passei a aguardar os resultados.
Não foi uma surpresa, os resultados foram sempre totalmente caóticos, retratando uma realidade muito pior do que podemos imaginar. Um exemplo disto é a sobreposição das vontades uns dos outros, não se respeita nada, mesmo o que é totalmente aproveitável, mas que vem do outro. A busca de méritos próprios não tem limites, tudo vale por uma pouca glória.
A esta primeira suíte de trabalhos dei o titulo de "Crucial" porque ficou claro que todos atravessam o mesmo momento crucial que o secretário Ban Ki-Moon agora se refere.
É possível mostrar em publico esta performance espetacular para que todos acompanhem o procedimento e concluam depois com o resultado, as razões que me levam a crer que o momento é realmente crucial.
Vou continuar a experiência, em caráter e proposta totalmente artísticos e para concluir executar mais duas suítes que já tenho os temas definidos.
Bem prezado leitor: agora estamos em momento realmente crucial e com comprovação baseada em documentação totalmente fundamentada.
Esta degringolada toda em todos os aspectos, inclusive no artístico nos leva a crer que a humanidade passará por esta revolução também. Posso garantir que não sucumbiremos e que virá logo a seguir uma onda de total equilíbrio.
Eu quero sugerir a todos que divulguem em todas as direções uma orientação divina, é também para o secretário da ONU: "Em nome da preservação da espécie humana fica agora determinado dois dias, apenas, por ano para que tudo pare no mundo para se plantar uma árvore e que todas as entidades atuantes também determinem aos seus membros a mesma coisa".
Serão seis bilhões em todo o mundo, doze bilhões por ano, de árvores plantadas e que se reproduzirão salvando o nosso futuro e o mundo sobre o qual estarão todos os nossos descendentes, é o mínimo que podemos fazer! Como disse o secretário é uma questão moral.
Líbano Montesanti Calil Atallah
Professor e artista plástico
A REVISTA É UM ORGÃO DA
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