Marcelo Grassmann
Entre vindas e idas, desta vez, hoje em 14/12/2018,
ficamos conectados na obra do autor acima citado e eternizado.
Já faz exatos quarenta anos, agora estou em plena fase irresponsável,
estou voltando a ser criança, isto considerando o que La madrezita preconizava,
os velhos vão se tornando crianças novamente.
Chaker e a Bike...
Chaker e a Bike...
Ta vendo? Tanto tempo e nada variou, ou tudo continua
muito louco!
E vem voando em minha memória, entre Tarsila, Di, Oswald,
Menotti, Malfatti, Bonomi, Debret, Maximilian, vai..., vai... e, que nunca
acaba, este aguém que me acompanhou todo o dia hoje, muito prezado e admirado, usando
o que ele próprio de mim também já falou, admirado, insistiu que era para eu
acreditar mesmo. Alegou que das coisas mais belas que viu e gostou, eu é tinha
lhe proporcionado à custa do Gutlich, este que me deu a honra de conhecer o
Tchelo. Ontem li o livro do IMS, Instituto Moreira Sales que mostrava uma
entrevista com Grassmann e comentário de Ferreira Goulart. Eu queria conferir
se o desenho que me legou o Gutlich, de autoria do mestre da gravura estava no
livro. Tinha que conferir então. Conclusão: não tava!
Fui bolindo... bolindo até encontrei alguns vídeos sobre
a obra do Grassmann, liguei até na coleção do Peter Hiller que foi parar na
UNICAMP. Blz!
A história começou quando a convite do Gutlich fui
visitar o Peter Hiller com minhas gravuras, sabe como é? Bolso furado, e já a
tempos que não passava por uma fedidinha nota.
Pronto para la seguiu também o Tchelo, que era como o
chamavam, muito carinhosamente, passamos horas vistoriando as gravuras, Grassmann,
sua esposa que não me lembro o nome, Hiller, Gutlich e eu mesmo. Tiramos fotos
juntos, o Grassmann me presenteou com um livro sobre arte brasileira assinado
por ele e foi onde deixou expressa sua admiração pelo meu trabalho com as
gravuras dos Old Masters.
Bom, voltemos aos vídeos e minha homenagem aos grandes
homens das artes. Tres: um colecionador, dois artistas, uma esposa e finalmente
Líbano Calil, uma acidente humano que nem o primogênito reconhece como gente. É
o fim do mundo!
Não dá para misturar arte e família, são muito distintas.
Duas coisas impressionantes; em uma fui bem e na outra um caos total, lamento profundamente minha capacidade de ter sido pai, mas não a de ter sido antiquário.
(SÓ PARA DESABAFAR NOVAMENTE: EM 14/02/2019 TIVE OUTRA DISCUSSÃO COM MEU PRIMOGÊNITO. Agora pifou mesmo, não deu mais jeito, é muito triste, um homem com quarenta anos! Minha nossa!)
Entre a decepção, que hoje 14/12/2018, venho deixar claro, ... é que apaguei a narrativa do fato deste texto e, o prazer de ter na memória a convivência tão honrosa e inesquecível, levarei na memória estes grandes artistas que tive contato.
Deus salve Tchelo, Tarsila, Gütlich, Hiller, Saieg.......
(SÓ PARA DESABAFAR NOVAMENTE: EM 14/02/2019 TIVE OUTRA DISCUSSÃO COM MEU PRIMOGÊNITO. Agora pifou mesmo, não deu mais jeito, é muito triste, um homem com quarenta anos! Minha nossa!)
Vejam os vídeos e comentem depois.
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LÍBANO MONTESANTI CALIL ATALLAH
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